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Consea discute políticas públicas para aquicultura familiar e pesca artesanal
Mais de 2 milhões de famílias vivem atualmente da aquicultura no Brasil. Para discutir os desafios e as políticas públicas para o setor, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) se reuniu nesta quarta-feira (28), em Brasília.
Na abertura do encontro, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcelo Cardona, falou sobre a importância do segmento para a alimentação adequada da população.
“Essa discussão é importante em vários aspectos, não só pela contribuição que o pescado pode trazer para a alimentação do brasileiro, mas, principalmente, no aspecto da alimentação escolar, para que possamos garantir uma alimentação saudável para nossas crianças”, disse.
Segundo o ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, a aquicultura vive um ótimo momento. A expectativa é que, em menos de uma década, o país conquiste a liderança mundial na criação de peixes.
“A produção de peixe apresenta condições de inclusão social, além de ser uma atividade com sustentabilidade ambiental muito superior a outras do setor primário”, afirmou. Lopes disse ainda que o projeto de cessão de uso das águas para os pescadores artesanais vai aumentar a produção e garantir o acesso ao pescado.
Durante a reunião, a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) divulgou uma publicação com dados referentes às ações realizadas por diferentes pastas do governo em relação à pesca artesanal e à aquicultura familiar.
Representantes do governo paquistanês participaram da reunião do Consea. Eles vieram conhecer os programas sociais e políticas nas áreas de segurança alimentar e nutricional.
De acordo com o ministro de Segurança Alimentar e Pesquisa, Sikandar Hayat Khan Bosan, o governo do seu país está desenvolvendo um programa baseado na experiência brasileira. “Sabemos que as conquistas brasileiras foram possíveis graças ao trabalho realizado nos níveis federal, estadual e municipal, além da participação da sociedade civil na discussão das políticas”, afirmou o ministro paquistanês.
No encontro, o secretário Marcelo Cardona reconduziu a conselheira Maria Emília Pacheco à presidência do Consea para o biênio 2014/2016.
Fonte: Ascom/MDS