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Brasil Agroecológico contribui para produção sustentável
O Brasil Agroecológico completou um ano nesta sexta-feira (17), com motivos para comemorar. Mais de 130 mil famílias estão sendo atendidas pelo Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica em todo o País. São agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais, incluindo a juventude rural, associações e cooperativas, que têm adaptado a produção a sistemas agroecológicos ou orgânicos.
O Governo Federal prevê R$ 8,8 bilhões em recursos para serem usados até 2015 na integração, articulação e adequação de políticas, programas e ações de transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica. O Plano busca contribuir para o desenvolvimento sustentável, possibilitando à população a melhoria da qualidade de vida por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais.
O Plano é executado com base em quatro eixos de atuação: Produção; Uso e Conservação dos Recursos Naturais; Conhecimento e Comercialização e Consumo. Engloba 14 metas e 125 iniciativas.
Mais de 35 mil agricultores familiares já recebem Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), por meio das Chamadas Públicas de Ater em Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que serão executadas em três anos, no valor de R$ 189 milhões, em 19 estados.
A Chamada de Ater Sustentabilidade já atendeu mais de 70 mil unidades familiares, com Ater para produção de sistemas sustentáveis de produção, com abordagem agroecológica, em todo País. Foram beneficiadas cerca de 26 mil famílias, do Acre e do Pará, que participam do Programa Bolsa Verde em Unidades de Conservação de Uso Sustentável Federais e Assentamentos Ambientalmente Diferenciados da Reforma Agrária.
As produções agroecológica e orgânica têm ganhado espaço no mercado institucional e beneficiado cada vez mais as mulheres rurais. E programas como o Ecoforte e o Pronaf asseguram crédito exclusivo para sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica.
Fonte: Ascom/ MDA