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Boletim publica entrevista com representantes do Consea
A primeira edição do "Boletim Brasil e o Sul", publicada pelo Observatório Brasil e o Sul no início do mês, traz uma entrevista com o conselheiro e ex-presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) Renato Maluf e a assessora técnica do Consea, Mirlane Klimach Guimarães.
Sobre a parceria entre governo e sociedade civil, o conselheiro Renato Maluf disse que ela é indispensável. “Faltam-nos espaços de coordenação da atuação internacional do Brasil na área de segurança alimentar e nutricional, que é ampla, diversificada e fragmentada”, disse Renato Maluf.
A assessora Mirlane Klimach Guimarães também acredita que “a participação da sociedade civil na formulação, execução, monitoramento e avaliação de projetos de cooperação internacional é fundamental para promover a soberania e segurança alimentar e nutricional e o Direito Humano à Alimentação Adequada dos países”.
O conselheiro Renato Maluf também falou sobre a atuação do Consea em ações de cooperação internacional. “O Consea já participou de missões oficiais do governo brasileiro, vários conselheiros participam com frequência em atividades no exterior, recebemos rotineiramente delegações estrangeiras para intercâmbio de experiências, integramos o Comitê de Monitoramento do PAA-África e realizamos eventos com representações estrangeiras durante nossas conferências nacionais e fora delas”, explica Renato Maluf.
Entre os programas de cooperação desenvolvidos pelo governo brasileiro com outros países, Mirlane Klimach Guimarães disse que o conselho tem acompanhado o PAA África. “Um exemplo considerado positivo pelo Consea no campo da cooperação internacional é a iniciativa Programa de Aquisição de Alimentos para a África (PAA África) que foi criado sob a inspiração do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) implementado no Brasil, cujo principal objetivo é fortalecer a agricultura familiar, camponesa e indígena e promover a segurança alimentar e nutricional por meio do acesso a alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e transgênicos e que respeitam os hábitos e tradições alimentares locais”, explica a assessora técnica do Consea.
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Fonte: Ascom/Consea