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CadÚnico não possui perfil oficial em redes sociais
Pessoa segurando um celular com a tela aberta no "Portal Cadastro Único" do site do Governo Federal (gov.br), exibindo a opção "Entrar com gov.br". Foto: MDS/Reprodução
Cuidado com perfis falsos em redes sociais atribuídos ao Cadastro Único (CadÚnico), ferramenta que identifica famílias de baixa renda para inclusão nos programas sociais do Governo Federal. O CadÚnico não possui perfis em redes sociais. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) se comunica com os usuários do Bolsa Família por meio do aplicativo do programa e também por mensagens impressas nos extratos bancários de suas contas do benefício. O CadÚnico também conta com aplicativo. Nem o Bolsa Família e nem o CadÚnico usam redes sociais para atender ou comunicar-se com usuários. O mesmo vale para o programa Auxílio Gás, já usado como chamariz em páginas de redes sociais como “Vale Gás”.
Cabe lembrar que não existe inscrição do CadÚnico online. A inscrição no cadastro é realizada pelas equipes dos Centros de Referência de Assistência Social dos municípios. O cadastro é feito pessoalmente, num posto de atendimento na cidade onde a família mora.
Para inscrever-se no CadÚnico, o responsável pela família, vai declarar as informações de todas as pessoas da família, por isso precisa levar um documento com foto como, por exemplo, sua carteira de identidade ou carteira de trabalho. Além disso, precisa levar o seu CPF (preferencialmente) ou seu Título de Eleitor e um comprovante de residência. Na ausência de comprovante de residência, o responsável deve fazer uma declaração, informando onde mora. Além dos documentos, o responsável deve levar pelo menos um documento de cada pessoa da sua família: CPF, certidão de nascimento ou casamento, carteira de identidade, carteira de trabalho ou título de eleitor.
No caso do Bolsa Família e do Auxílio Gás, os beneficiários dos programas vítimas de golpes que resultaram na retirada indevida do dinheiro podem contestar a transferência. A medida precisa ser feita junto à Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento dos benefícios.
Para realizar a contestação, é possível ir presencialmente a uma agência da Caixa, com o CPF e um documento de identificação do beneficiário ou entrar em contato com o banco pelo SAC Caixa, por meio do telefone 0800 726 0101, opção 6. Nesta opção, o beneficiário deverá informar ao atendente seu CPF e número da conta, a data e valor da transação que não reconhece e deseja contestar. O atendente realizará perguntas de segurança ao beneficiário e, então, registrará a transação.
É recomendado às famílias que são possíveis vítimas da invasão de celulares que também registrem um boletim de ocorrência. O registro pode ser feito presencialmente na delegacia mais próxima ou online.