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Brasil Contra Fake atinge 1,1 milhão de visualizações em esforço pela integridade da informação
A imagem retrata uma pessoa em um ambiente interno. A pessoa está de pé, vestindo uma camisa verde sobre uma camiseta laranja. Ela segura um smartphone com a mão direita e olha para a tela. No fundo, há uma parede clara com quadros pendurados. Um dos quadros parece retratar uma figura feminina. Sobreposto na imagem, há um texto grande e destacado que diz: “Quem espalha fake news espalha destruição”. Foto: Reprodução
Em 25 de março de 2023, o governo federal lançou o "Brasil Contra Fake" com a assertiva campanha "Quem espalha fake news espalha destruição". Com histórias de vida de pessoas severamente impactadas pela desinformação, a campanha propôs não apenas ilustrar as consequências devastadoras das notícias falsas, mas também inaugurar um novo capítulo no tratamento à desinformação no Brasil. Após esses 13 meses de operação, o portal celebra um marco significativo em sua jornada, com resultados que ressaltam sua importância crítica na defesa da verdade e da integridade informativa.
Desde seu lançamento, o Brasil Contra Fake publicou 265 notas que alcançaram mais de 1,1 milhão de visualizações apenas em seu portal de notícias, hospedado no site da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM). Esses números refletem não apenas o interesse e a necessidade de informações que tenham um olhar de cuidado por parte do Estado, mas também o papel crucial do portal em contribuir para uma sociedade com maior nível de informação, de leitura crítica e menos suscetível às armadilhas da desinformação.
Os temas abordados pelo portal ao longo do ano refletem os desafios enfrentados pela sociedade brasileira. Entre os principais, destacam-se:
1) Direitos Humanos: desmentidos sobre supostas perdas de direitos ou manipulações políticas foram os mais frequentes, com 44 publicações.
Nesta editoria, há matérias que tiveram grande repercussão, como a que “É falso que decreto de participação social decida quem é dono de propriedade no Brasil” ou a desinformação de que os patrões estariam isentos de recolher FGTS de seus empregados. Estes dois exemplos refletem como as fake news tentam criar um clima de perda de direitos, que não procede.
2) Economia: Com 28 notas, o portal enfrentou rumores sobre o suposto mau desempenho econômico do país, fornecendo dados e análises objetivas para contrapor tais afirmações (suposições). Entre as respostas de destaque do período, está que o Brasil correria um risco de confisco da poupança e a explicação é que já há uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso Nacional impedindo que medida provisória verse sobre a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.
3) Segurança orgânica: Narrativas equivocadas sobre tentativas de golpe, visando o roubo de dados usando links falsos que simulavam programas governamentais foram categoricamente refutadas em 41 notas.
Esta editoria revela uma preocupação adicional à estratégia de enfrentamento à desinformação, pois há muitos conteúdos que simulam programas e políticas públicas do governo para captura de dados ou aplicação de golpes. Como por exemplo as respostas que foram dadas: Sites maliciosos cobram multa indevida para acesso ao salário-maternidade; Recebeu link para inscrição no Minha Casa, Minha Vida? Cuidado com o golpe; Autoridade Portuária de Santos alerta para golpes na internet; Viu que o Governo Federal está distribuindo algo? Procure no Gov.Br.
4) Saúde Pública: Em tempos de pós-pandemia, 16 notas foram dedicadas a esclarecer informações errôneas sobre vacinação, um serviço essencial para a saúde coletiva. Entre os temas tratados estão: Ivermectina, limão e caldo de cana não são eficazes no combate à dengue; Vacinas contra a Covid-19 são seguras, eficazes e protegem crianças ou a de que Vacinas não facilitam surgimento de novas variantes da Covid-19.
5) Assistência Social: Desinformação sobre programas como o Bolsa Família foi corrigida em 14 notas, reafirmando o compromisso do governo com as camadas mais vulneráveis da população. Entre os destaques das peças de desinformação respondidas estão: Mães chefes de família não foram proibidas de receberem Bolsa Família; Nome "sujo" não cancela CPF nem o Bolsa Família; Pix de 900 reais e isenção de aluguel para beneficiários do Bolsa Família são falsos.
A missão do Brasil Contra Fake ultrapassa a iniciativa de refutar informações falsas. O portal se propõe a educar a população sobre os perigos da desinformação. Ao proporcionar acesso fácil a dados verificados, referenciando leis, decretos e publicações oficiais, o portal não apenas fortalece a transparência governamental, mas também promove uma cultura de verificação entre os cidadãos.
Além do trabalho de conscientização, o Brasil Contra Fake busca engajar os cidadãos no combate à desinformação. Por meio de orientações práticas, o portal ensina como identificar e verificar a veracidade das informações. Esta abordagem não apenas empodera os indivíduos, mas também os incentiva a participar ativamente na preservação da integridade informativa.
Em um mundo no qual as notícias falsas podem se espalhar rapidamente, iniciativas como esta são fundamentais para preservação da democracia e para o bem-estar social. Como um reflexo do compromisso do governo federal com a verdade, o portal se estabelece como um recurso qualificado para todos os brasileiros, garantindo que a veracidade sempre prevaleça sobre a falsidade. Assim, o Brasil Contra Fake trabalha a favor da democracia, tendo como defesa a informação objetiva e precisa dos fatos, contribuindo para o fortalecimento da atuação da própria sociedade contra a desinformação.