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Governo Federal desmente vídeo manipulado de Celso Amorim
O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, desmentiu uma deep fake com sua imagem gerada a partir de inteligência artificial. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
O Governo Federal destaca que é falso um vídeo divulgado recentemente nas redes sociais, no qual o Assessor Especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, aparece abraçando o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O vídeo é uma montagem criada com o uso de tecnologia de Inteligência Artificial. Amorim apontou o vídeo como "totalmente manipulado e falso", afirmando que nunca houve tal abraço e que a gravação é uma clara tentativa de desinformação.
O vídeo mostra um abraço prolongado entre Amorim e Maduro. A peça em questão mistura cortes de um encontro ocorrido no ano passado entre Amorim e Maduro como se fosse de agora juntamente com imagens geradas por inteligência artificial, criando uma narrativa completamente falsa e distorcida.
O próprio “X” (anteriormente conhecido como Twitter) sinalizou que o conteúdo foi gerado por Inteligência Artificial. Amorim, que esteve recentemente na Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais, explicou que cumprimentou Maduro como se cumprimenta seguindo o tratamento protocolar previsto para um chefe de Estado e que esta foi a única agenda envolvendo o presidente venezuelano.
A desinformação representada por esse vídeo destaca a necessidade de cautela e verificação de informações antes de compartilhá-las. O Governo Federal reforça a importância de combater a disseminação de notícias falsas.
É importante registrar que nesta quinta-feira (1/8) o Governo do Brasil, em conjunto com os governos da Colômbia e México, afirmou em nota o seu compromisso com a transparência e a verificação dos processos eleitorais.
Em comunicado conjunto sobre as eleições presidenciais na Venezuela, os três países solicitaram às autoridades eleitorais venezuelanas que avancem na divulgação pública dos dados de votação e que as controvérsias sejam resolvidas de forma institucional, respeitando a soberania popular e a verificação imparcial dos resultados.
No atual contexto, é fundamental que todos os atores políticos e sociais ajam com cautela para evitar uma escalada de violência, priorizando a paz social e a proteção das vidas humanas.