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SAÚDE
Governo Federal não cortou repasses para Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul
Fachada do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul em Porto Alegre. Foto: Reprodução
Peças de desinformação citam um falso corte de recursos federais para o Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul como causa para a demissão de cerca de 280 funcionários da entidade. Não ocorreu corte algum de repasses federais para a instituição. A verdade é que uma portaria do Ministério da Saúde publicada nesta segunda-feira (20/11) no Diário Oficial da União está destinando R$ 15 milhões em recursos financeiros para serviços da entidade.
De acordo com o Ministério da Saúde, o repasse total já será garantido para este ano, em três parcelas: duas de R$ 1,3 milhão referentes aos meses de novembro e dezembro, e uma parcela única de R$ 12,8 milhões até o final do ano. A partir de 2024, o recurso estará garantido em parcelas mensais.
As demissões no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul atingiram um contingente correspondente a 20% do seu quadro funcional. O desligamento de pessoal se deu em decorrência de acordo firmado pelo Ministério Público com entidades de saúde gaúchas.
“É de conhecimento da sociedade gaúcha que o hospital passa por dificuldades financeiras, sendo necessária uma importante reestruturação de seus gastos atuais. O Instituto lamenta a perda dos seus colaboradores, mas entende esse compromisso como medida imprescindível para a manutenção dos atendimentos e da qualidade técnica já reconhecida em todo o Estado”, declarou o Instituto de Cardiologia em nota à imprensa.
O Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul elucidou em nota o acompanhamento da questão pelo Ministério da Saúde. Também em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre declarou não ter identificado “nenhum contingenciamento ou atraso de ‘repasse de recursos’ federais para a Fundação Universitária de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul”.