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Anvisa comprova segurança e eficácia da vacina bivalente
A despeito de postagens que repercutem documentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, o órgão aprovou a vacina bivalente que está sendo administrada na imunização da população contra a Covid-19. Postagens maliciosas tiraram de contexto trechos de documentos do órgão para criar uma narrativa falsa de que a agência não teria aprovado a vacina.
Em nota, a Anvisa apontou essa manipulação e reforçou a comprovação da segurança e eficácia do imunizante seguindo todos parâmetros da regulação e por meio de dados técnicos e científicos. A vacina bivalente Comirnaty contra a Covid-19 é desenvolvida pela empresa Pfizer sobre a mesma plataforma da vacina monovalente Comirnaty que a mesma companhia já fabricava e que já vinha sendo aplicada na população desde maio de 2021.
A diferença entre as duas é que a nova versão abrange tanto a cepa original do vírus quanto a variante ômicron, que predomina em todo mundo desde 2022. Assim como nos antivírus dos computadores, trata-se apenas de uma atualização da vacina.
O uso emergencial de duas vacinas bivalentes foi aprovado na Anvisa de maneira unânime entre seus diretores em novembro de 2022. “Os dados da bivalente incluíram as avaliações não clínicas (realizadas em laboratório, com animais) e avaliações clínicas (realizadas com voluntários humanos) realizadas com a vacina bivalente, combinados com o extenso conhecimento já existente sobre a vacina Comirnaty monovalente”, aponta a nota da Anvisa.
A agência cita um estudo do Instituto Nacional de Saúde, do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, mostrando que o aumento da proteção contra hospitalização ou morte foi observado independentemente da idade ou de as pessoas terem sido imunizadas por outras vacinas.
A Anvisa também cita um estudo da Rede Canadense de Pesquisa em Imunização verificando uma eficácia vacinal de 83% no período de 7 a 29 dias após a vacinação e de 81% no período de 60 a 89 dias após a vacinação usando esse novo imunizante.
Todas as vacinas utilizadas no Programa de Imunização Nacional são sempre analisadas pela Anvisa.