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SEGURANÇA PÚBLICA
Ministério da Justiça e Segurança Pública não proibiu apreensão de drogas
Foto: Reprodução/PRF
Não procede uma publicação que circula nas redes sociais afirmando que, por ordem do ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estaria proibida de atuar no combate ao tráfico de drogas. Conteúdos com esse teor de desinformação distorcem uma decisão tomada pelo Governo Federal em janeiro deste ano, ao decidir extinguir cinco Centros Operacionais Especializados (COEs) criados durante a gestão anterior. O fechamento desses comandos, entretanto, não teve impacto nas funções constitucionais da PRF e muito menos no combate ao tráfico de drogas.
Portanto, não há qualquer relação entre o fechamento dos comandos e ações de apreensões de cargas com drogas.
O Ministério da Justiça, por meio de nota enviada à SECOM, afirmou que os centros seguem existindo, mas em âmbito estadual. E que a extinção das cinco COEs regionais não interfere na política de combate ao tráfico de drogas. “Com as extinções, as superintendências da PRF contam hoje com mais policiais trabalhando no dia a dia operacional. Em Brasília, também optou-se pela manutenção do GRR (Grupo de Resposta Rápida), para atuações pontuais do órgão, como por exemplo, desintrusão do território indígena Yanomâmi”, informou a pasta.
Ao contrário do que a notícia falsa alega, as ações para o combate às drogas seguem no foco do Governo Federal.
De acordo com dados da PRF, subordinada ao MJSP, entre 1º de janeiro e 27 de março deste ano, mais de 65 mil quilos de drogas foram apreendidas (11.268 quilos de cocaína e 56.497 quilos de maconha). Inclusive, foi durante a gestão Lula que se registrou, em 27 de fevereiro, a maior apreensão de cocaína da história da Polícia Rodoviária Federal.
Ainda nesta segunda-feira (10/04), a PRF apreendeu cerca de meio milhão de reais em cocaína, na BR-116, em Teófilo Otoni (MG).