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Com quase R$ 1 bi do Governo Federal, Ceará reforça Bolsa Família, reajusta merenda e recebe Mais Médicos
O Ceará terá 330 vagas em 112 municípios no Mais Médicos, que foi retomado pelo Governo Federal. Foto: Ricardo Stuckert / PR
Investimentos voltados ao enfrentamento da pobreza, garantia de melhoria na qualidade da merenda oferecida nas escolas do estado e, no campo da saúde, repasses de recursos para instituições e realização de cirurgias foram alguns dos exemplos da atenção dada ao Ceará nesses primeiros 100 dias de gestão do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
» Saiba mais sobre os investimentos:
BOLSA FAMÍLIA - O Ceará foi o terceiro estado do Nordeste com maior número de contemplados pelo Bolsa Família em março, mês que marcou a retomada do programa. Mais de 1,48 milhão de famílias, dos 184 municípios cearenses, receberam um valor médio de R$ 662,21, recorde histórico no programa de transferência de renda do Governo Federal para o estado. Os recursos totais destinados ao Ceará para pagamento dos benefícios somaram R$ 984,8 milhões.
Além de garantir um repasse mínimo de R$ 600, o novo Bolsa Família trouxe como principal inovação o Benefício Primeiro Infância, que assegura um adicional de R$ 150 a cada criança entre 0 e 6 anos na composição familiar. No Ceará, 560.914 crianças de até seis anos receberam o Benefício Primeiro Infância. O investimento foi de R$ 84 milhões dentro do orçamento total destinado ao estado pelo programa. A partir de junho, para cada dependente entre 7 e 18 anos e para gestantes haverá um adicional de R$ 50.
Fortaleza foi o município com maior número de beneficiários. Na capital, 354.762 famílias receberam média de R$ 654,39, resultado de um investimento de R$ 232 milhões. Outros cinco municípios somaram mais de 22 mil beneficiários: Caucaia (65.360), Maracanaú (31.744), Juazeiro do Norte (30.617), Maranguape (22.219) e Sobral (22.021).
MERENDA - Com um orçamento previsto de R$ 307 milhões, resultado de um reajuste de 36% em relação aos repasses de 2022, o Ceará foi o segundo estado do Nordeste com mais recursos garantidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que foi recomposto para garantir uma maior qualidade na merenda servida em escolas de todo o país.
SAÚDE – Dentro do compromisso de repasse de R$ 2 bilhões para entidades sem fins lucrativos que prestam serviços essenciais ao Sistema Único de Saúde (SUS), um repasse de mais de R$ 54,2 milhões ao Ceará beneficiou 77 instituições em todo o estado, incluindo associações, centros de apoio, atendimentos e pesquisa, casa de saúde, hospitais, institutos, maternidade e santas casas.
No que diz respeito às cirurgias, mais de R$ 25,9 milhões em repasses estão garantidos ao estado para cirurgias eletivas, ou seja, os procedimentos programados e que não são considerados de urgência, nos quais o médico agenda o dia e o horário conforme mapa cirúrgico do hospital e a ocasião mais propícia.
Já a retomada do Mais Médicos para o Brasil garantiu ao Ceará 330 vagas para serem ocupadas em 112 municípios do estado. Outros 10 médicos serão destacados para atuar em Terras Indígenas no estado.
O BRASIL VOLTOU - No plano nacional, os primeiros cem dias foram marcados pela retomada de programas essenciais para que o país se coloque na condição de combater a fome e a miséria e de gerar oportunidades de emprego, renda e cidadania. O Bolsa Família, em março, chegou a 21,1 milhões de famílias contempladas, com repasse médio recorde de R$ 670,33 e o investimento inédito de R$ 14 bilhões.
A merenda escolar teve reajuste médio de 39% nos repasses via Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O investimento saltou de R$ 4 bilhões para R$ 5,5 bilhões. Os salários dos professores da educação básica foram reajustados em quase 15%. Bolsas de estudo, pesquisa e formação acadêmica, incluindo graduação, pós-graduação, iniciação científica e de permanência foram reajustadas em até 200%.
Na saúde, o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas tem R$ 600 milhões destinados a estados e municípios. O Movimento Nacional pela Vacinação foi retomado e o Mais Médicos para o Brasil abriu 15 mil vagas.
O Minha Casa, Minha Vida resgatou a Faixa 1 do programa, voltada para moradias subsidiadas. A meta é contratar 2 milhões de moradias até 2026. Ainda na infraestrutura, o Governo Federal retomou o pacto federativo e passou a equacionar com estados e municípios as prioridades em torno de 14 mil obras que estavam paralisadas em todas as 27 Unidades da Federação.
As ações ainda envolveram o avanço em políticas de igualdade de gênero, com destaque para o Projeto de Lei 1085/23, que determina a mesma remuneração para homens e mulheres que exerçam a mesma função. O país se mobilizou em ações de combate ao racismo, com o Governo Federal dando o exemplo e anunciando que 30% dos cargos de confiança serão ocupados por pessoas negras.
O meio ambiente voltou a ser tratado com seriedade e o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, passou a receber investimentos estrangeiros. Na segurança, foi relançado o Pronasci, destinado à prevenção, controle e repressão da criminalidade com foco na promoção da cidadania e no enfrentamento ao feminicídio. No plano internacional, houve o resgate do prestígio nas relações internacionais e do protagonismo brasileiro.