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Noruega adere à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
Foto: Allisson Bacelar / MDS
A Noruega aderiu, nesta quinta-feira, 7 de novembro, à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma das prioridades da presidência brasileira do G20, que visa canalizar recursos para programas eficazes, direcionados a reduzir a fome e a pobreza – dois dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Os compromissos da Noruega incluem a cooperação intersetorial, que visa fortalecer a resiliência agrícola e garantir a renda dos agricultores por meio de negociações com o governo. A ração sustentável é uma prioridade, com o objetivo de que toda a alimentação para peixes e gado seja proveniente de fontes sustentáveis, contribuindo para a redução das emissões de gases. A segurança alimentar, o bem-estar animal e a sanidade vegetal são elementos fundamentais para um sistema alimentar sustentável e resiliente.
“A liderança do G20 é essencial para acelerar os esforços globais contra a pobreza e a fome. O grupo possui a influência necessária para mobilizar mais recursos financeiros na erradicação desses problemas”, afirmou Tvinnereim.
A Aliança está aberta à adesão de países, instituições e organismos internacionais, entre outros, que compartilhem seus princípios. Com base em estratégias bem-sucedidas para promoção da segurança alimentar e redução da pobreza, a Aliança permite articular parcerias que contribuam com recursos financeiros ou conhecimentos técnicos.
“A Noruega expressa seu apoio à Aliança Global desde sua concepção e agora formaliza esse compromisso com a adesão. Isso representa um passo crucial na luta contra a fome e a pobreza, sendo vital para o êxito dessa iniciativa”, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Por meio dessa Aliança, pretendemos oferecer suporte político, recursos financeiros e cooperação técnica para implementar políticas eficazes nas áreas de interesse em cada país participante”, acrescentou.
O país europeu também espera que a África do Sul mantenha o foco do G20 na luta contra a fome e a pobreza ao assumir a presidência do grupo em 1º de dezembro deste ano. “É fundamental que o foco principal esteja nos países da África Subsaariana para fortalecer sua autossuficiência alimentar. Esses países devem importar alimentos no valor de mais de 100 bilhões de dólares até 2025, mas têm potencial para produzir muito mais de sua própria comida”, ressaltou Tvinnereim.