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PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Governo Federal reúne mais de 300 representantes de movimentos sociais para debater desafios e perspectivas da política brasileira
O encontro ocorreu de forma online e abordou vários temas, entre eles as medidas de ajuste fiscal apresentadas pelo Governo Federal ao Congresso Nacional - Foto: Graccho/ASCOM/SGPR
O Governo Federal, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, reuniu mais de 300 representantes de movimentos sociais e de organizações da sociedade civil para dialogar e debater os desafios e perspectivas da conjuntura econômica e política atual do país. O encontro ocorreu de forma online e abordou vários temas, entre eles as medidas de ajuste fiscal apresentadas pelo Governo Federal ao Congresso Nacional.
“Isso é a democracia. Dá trabalho, mas os resultados são sempre melhores. Foi muito bom esclarecer os movimentos sociais sobre o que representa cada medida e ouvir o que eles pensam sobre elas. Anotamos cada uma das sugestões e a partir delas vamos encaminhar para o grupo executivo que está cuidando desse tema com o Congresso para, no que couber, fazer as adequações necessárias”
Márcio Macêdo
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, destacou a importância da reabertura dos canais de participação pelo Governo Federal e lembrou que essa é a primeira vez que um governo reúne representantes da sociedade e dos movimentos sociais para discutir medidas econômicas.
“Isso é a democracia. Dá trabalho, mas os resultados são sempre melhores. Foi muito bom esclarecer os movimentos sociais sobre o que representa cada medida e ouvir o que eles pensam sobre elas. Anotamos cada uma das sugestões e a partir delas vamos encaminhar para o grupo executivo que está cuidando desse tema com o Congresso para, no que couber, fazer as adequações necessárias”, disse Macêdo.
“O mercado projetava um crescimento de 0,8% em 2023 e o Brasil cresceu 3,2%. Em 2024, a projeção foi de 1,5% e estamos chegando a 3,5%. Além disso, temos o menor desemprego, o menor índice de pobreza. Tudo isso colocando o pobre no orçamento e o rico pagando imposto”, destacou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ao relembrar a discrepância entre as projeções econômicas que foram feitas pelo mercado sobre o Brasil e os resultados conseguidos, de fato, pela atual política econômica.
As perguntas e propostas dos representantes do Conselho de Participação Social da Presidência da República e organizações da sociedade civil abordaram praticamente todos os temas de que tratam as medidas, com destaque para as mudanças na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante um salário mínimo por mês aos idosos com idade igual ou superior a 65 anos ou a pessoas com deficiência de qualquer idade que comprovem baixa renda.
"Todas as propostas serão sistematizadas pela equipe da Secretaria-Geral e serão entregues em formato de relatório ao ministério da Fazenda e à Casa Civil para que possam ser consideradas durante a negociação com o Congresso Nacional”, finalizou o ministro Márcio Macêdo.