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COMBATE AO GARIMPO
Em cinco semanas, mais de 300 ações de segurança são realizadas na Terra Indígena Munduruku
O Governo Federal iniciou, em 9 de novembro, a operação de desintrusão na Terra Indígena Munduruku - Foto: Divulgação/Casa Civil
Durante a semana de 1 a 7 de dezembro, sete acampamentos de garimpeiros mantidos ilegalmente dentro da Terra Indígena Munduruku, no Pará, foram destruídos, assim como quatro máquinas pesadas, um quadriciclo, 50 litros de gasolina, 2 mil litros de óleo diesel, três geradores, quatro antenas starlink, quatro celulares, e outros equipamentos.
A operação de desintrusão entrou no segundo mês e segue com ritmo intenso, por meio do calendário estabelecido pela Casa Civil. A força-tarefa federal atua com cerca de 20 órgãos federais percorrendo de modo aéreo, terrestre e fluvial os 2.381.795 hectares de extensão do território, que abriga 9.257 indígenas.
Entre 9 de novembro e 7 de dezembro, 333 ações foram realizadas e a expectativa é seguir com monitoramentos, fiscalizações para que a atividade criminosa perca forças e seja inviabilizada.
O QUE É — O Governo Federal iniciou, em 9 de novembro, a operação de desintrusão na Terra Indígena Munduruku, localizada nos municípios de Jacareacanga e Itaituba, no Pará. A ação visa remover invasores que realizam extração ilegal de ouro e garantir que o território permaneça exclusivamente com os povos indígenas locais.
COMPROMISSO — A desintrusão na Terra Indígena Munduruku reforça o compromisso do governo com a proteção das riquezas naturais do Brasil. Com ações contínuas e coordenadas, espera-se não só suprimir as atividades ilegais, mas também conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação ambiental. Os resultados das operações destacam a prioridade do combate ao desmatamento e à exploração predatória da Amazônia.
IMPORTÂNCIA — Além de ilegal, a exploração mineral na Terra Indígena Munduruku deixa um rastro de problemas ao prejudicar indígenas, o meio ambiente, e a população de municípios vizinhos, como Jacareacanga e Itaituba. Degradação ambiental, contaminação por substâncias como mercúrio e cianeto, malária, desorganização social, grilagem, trabalho análogo à escravidão, aumento de doenças, exploração da prostituição infantil e índices alarmantes de violência são os mais presentes na região. Além disso, todo lucro potencial da atividade que extrai ouro da terra indígena ilegalmente fica nas mãos dos chefes do garimpo e dos financiadores da atividade.