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SEGURANÇA INSTITUCIONAL
GSI destaca avanços e atividades recentes durante encontro com jornalistas
Entre os temas abordados no encontro, chamou a atenção os assuntos aeroespaciais. As viagens e eventos presidenciais envolvem diversos órgãos e instituições da esfera federal, municipal e estadual - Foto: Divulgação
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) apresentou, nesta terça-feira, 26 de novembro, no Palácio do Planalto, alguns dos avanços do órgão. Durante conversa com jornalistas, o ministro do GSI Marcos Antonio Amaro dos Santos, e demais secretários da pasta aproveitaram para detalhar a estrutura e as atividades do GSI.
A segurança presidencial é a mais evidente responsabilidade do órgão, executada por meio da Secretaria de Segurança Presidencial (SPR). A pasta é responsável pela segurança do presidente e do vice-presidente da República, além de seus familiares e de outras autoridades, quando solicitada, sendo responsável pela segurança das instalações e residências presidenciais. Atua, ainda, com a capacitação de agentes de segurança, com a gestão logística, administrativa, de pessoal e técnica das atividades de segurança presidencial, coordenando o recrutamento e a seleção de civis e militares.
Entre os temas abordados no encontro, chamou a atenção os assuntos aeroespaciais. As viagens e eventos presidenciais envolvem diversos órgãos e instituições da esfera federal, municipal e estadual. No GSI, é responsabilidade da Secretaria de Coordenação e Assuntos Aeroespaciais, comandada pela Força Aérea Brasileira. Entre as atribuições da secretaria está o Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB).
O brigadeiro Marco Aurélio de Andrade Valença, secretário de Coordenação e Assuntos Aeroespaciais, por exemplo, falou sobre as atividades de apoio aéreo e cerimonial militar exercidas pela Secretaria. E mencionou a participação de agentes do GSI na Operação Raízes do Cedro, com 12 missões até o momento para repatriar brasileiros do Líbano. Mais de dois mil brasileiros e familiares já foram resgatados e mais de cem toneladas de ajuda humanitária foram transportadas.
ASSUNTOS ESTRATÉGICOS — O GSI também conta com a Secretaria de Acompanhamento e Gestão de Assuntos Estratégicos, que assessora o ministro em assuntos relacionados à defesa nacional e cuida, por exemplo, do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras, da Política Nacional de Fronteiras, e de segurança de infraestruturas críticas, entre outros.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E CIBERNÉTICA — Também faz parte do GSI a Secretaria de Segurança da Informação Cibernética, que trata da segurança da informação, segurança cibernética e medidas relacionadas ao cuidado de documentos sigilosos na Administração Pública Federal e de acordos internacionais de troca e proteção mútua de informações classificadas.
Em relação à Segurança da Informação, o secretário de Segurança da Informação e Cibernética, André Luiz Bandeira Molina, destacou os acordos assinados com 13 países, a negociação finalizada com seis nações e os acordos em negociação com duas outras nacionalidades, no sentido de fortalecer a Segurança da Informação no contexto bilateral. Ele ressaltou a realização de eventos e seminários sobre o tema. Na área cibernética, Bandeira Molina revelou os volumes de vulnerabilidades notificadas e o número de incidentes tratados, além das atividades de conscientização e a coordenação de incidentes graves no Governo, que são divulgados na página do CTIR.Gov.
COMEMORAÇÃO — No próximo dia 1º de dezembro, o GSI completará 86 anos de criação. A história do órgão foi iniciada com a criação do Gabinete Militar, em 1938. De lá para cá, foram criadas novas formas, voltando a ter a estrutura atual desde 2018. Além de zelar pela segurança pessoal do presidente e do vice-presidente, o GSI planeja e coordena eventos em que haja a presença do presidente da República, em articulação com o Gabinete Pessoal do Presidente, e no exterior, com o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O órgão também acompanha questões com potencial de risco, prevenindo crises e articulando o gerenciamento em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional. É ele quem coordena as atividades do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro.
SEGURANÇA — Outro assunto abordado durante o encontro foi a segurança das instalações presidenciais que abrangem o Palácio do Alvorada, Palácio do Planalto (anexos e Pavilhão das Metas), Palácio do Jaburu e Granja do Torto. O GSI informou que iniciou processo de instalação de câmeras nessas localidades, algumas, inclusive, com tecnologia de reconhecimento facial.
Também estão sendo construídas mais guaritas para reforçar o controle de acesso às instalações, equipadas com raio-x, identificação e cadastramento. De acordo com o GSI, a instalação de vidros blindados no térreo do Palácio do Planalto foi autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O ministro Amaro destacou que as melhorias devem ser concluídas até o final de 2025. “Esse é um esforço permanente. O presidente da República tem que se sentir seguro. Estamos continuamente buscando as melhores soluções para essas inovações que vão surgindo”, afirmou.
Outras medidas já implementadas incluem o sistema anti-drone, que neutraliza drones não cadastrados no Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada e Palácio do Jaburu, e um armamento também usado para esse fim. Além disso, um galpão multiuso está em fase de finalização para abrigar tropas do Comando Militar do Planalto que poderão atuar em caso de necessidade de reforço na segurança. “Temos reforçado os postos de serviço, tanto na frente do Palácio do Planalto, quanto em outras áreas, na Granja do Torto, no Palácio da Alvorada”, disse o ministro.