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ME CONTA, BRASIL
Brasil Mais Produtivo é destaque de mais uma edição do “Me Conta, Brasil”
Você conhece o Brasil Mais Produtivo? Já pensou em fazer uma transformação digital na sua empresa e não sabe como? O Me Conta, Brasil desta semana detalha tudo sobre essa iniciativa do Governo Federal para ajudar micro, pequenas e médias empresas na jornada de transformação digital.
Por que o programa é tão importante? Porque as grandes empresas conseguem contratar consultorias e têm ferramentas. Agora o pequeno, o médio, o micro, têm mais dificuldades. Então, esse aporte do governo com as agências, com os bancos, SENAI, Sebrae, Finep, BNDES, Embrapii, está viabilizando que essas pequenas, médias e microempresas consigam ter esse apoio”
Ricardo Capelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
No 29º episódio, já disponível nas redes sociais e no canal do YouTube da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), os convidados Marcos Toscano, Diretor de Transformação Digital e Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), explicaram os conceitos e metas do programa.
“Por que o programa é tão importante? Porque as grandes empresas conseguem contratar consultorias e têm ferramentas. Agora o pequeno, o médio, o micro, têm mais dificuldades. Então, esse aporte do governo com as agências, com os bancos, SENAI, Sebrae, Finep, BNDES, Embrapii, está viabilizando que essas pequenas, médias e microempresas consigam ter esse apoio”, destacou Capelli.
A iniciativa está alinhada com as políticas governamentais de desenvolvimento econômico, integrado à Nova Indústria Brasil e é coordenado pelo MDIC, em parceria com SENAI, Sebrae, ABDI, BNDES, Finep e Embrapii.
COMO FUNCIONA — O programa é gratuito e oferece oportunidades e insumos para aumentar produtividade, reduzir custos operacionais e impulsionar faturamento das empresas, além de se tornarem mais preparadas para os desafios do mercado. O foco final, explica Marcos Toscano, é a transformação digital. “A gente quer passar por várias etapas e falar que essa empresa passou por um processo de transformação digital. A gente quer isso para quê? Para ganhar competitividade e produtividade nessas empresas”, afirma Toscano.
93 MIL - O Novo Brasil Mais Produtivo vai destinar R$ 2 bilhões para engajamento de 200 mil empresas até 2027, com atendimento direto a 93 mil. Na primeira etapa, as empresas passam por um diagnóstico por meio de uma plataforma digital. O programa tem jornadas diferentes para empresas da indústria e da área de comércio e serviços. Marcos explica que o atendimento é customizado e elas podem até ser atendidas presencialmente por um consultor do Sebrae ou do SENAI.
“Absolutamente personalizado para aquela empresa que vai ser atendida. Na plataforma, você vai ter até 200 mil empresas atendidas. Depois, passa para o conjunto de até 93 mil que vão ser atendidas diretamente, presencialmente, ou por um consultor do SEBRAE nessa trilha do setor de serviços, ou por um consultor do SENAI, caso seja uma empresa de base industrial”, explica.
Com base no diagnóstico inicial, os consultores identificam as soluções mais adequadas àquela empresa. No decorrer do processo, o empresário será apresentado a diversas soluções para melhorar o faturamento. “A primeira coisa para o Brasil Mais Produtivo funcionar é um bom diagnóstico. Para isso, a gente tem a Plataforma de Produtividade, em que você vai ter um diagnóstico feito por meio de ferramenta digital, para você entender em que status a sua empresa está dentro daquele processo de transformação digital e, a partir daí, a gente vai entender que soluções se aplicam para aquela empresa”.
HISTÓRIA DE SUCESSO — O empresário Fabiano Dantas recebeu a consultoria e conta que o programa Brasil Mais Produtivo desenvolveu uma nova metodologia em seu negócio. Isso foi uma grande mudança na empresa NatuPet, com sede em Goiânia, que agora está com projeto de exportação de seus produtos. “Ele desenvolveu uma metodologia nova na parte de finalização, que nos causava um grande transtorno. Isso hoje acarreta uma vitória. Nós que somos pequenos empresários precisamos muito desse tipo de ajuda, porque a gente é meio de olhos vendados e isso é muito bom. Abriu muito a nossa visão e hoje estamos com um projeto de exportação”, contou Fabiano.
GERAÇÃO DE EMPREGO — Os convidados, além de explicarem como funciona o programa, exaltaram a capacidade dessas empresas em gerar emprego. No Brasil, grande parte das oportunidades formais são geradas por micro, pequenas e médias empresas. Para Cappelli, ajudar essas empresas a se tornarem mais eficientes é contribuir para o crescimento do país. “Tem uma série de elementos para fazer com que o pequeno negócio possa virar um grande. Isso é importante, porque são essas empresas, micro, pequenas e médias, que geram os empregos do Brasil. Os empregos não estão concentrados nas grandes empresas, estão ali, no pequeno negócio, na pequena indústria, na média”, afirma. “É isso que a gente procura, esse ciclo positivo em que a empresa consegue se posicionar melhor dentro do setor e, portanto, vai gerar mais riqueza, mais valor e empregar mais gente, que, sobretudo, é o objetivo, o desejo final que a gente quer sempre para um programa de desenvolvimento econômico como esse”, completa Toscano.
ENGAJAMENTO — Equipes do MDIC, do Sebrae e do SENAI têm viajado o Brasil inteiro para apresentar e engajar empresários. Cappelli destaca que esse é um excelente momento para os empresários aumentarem o investimento, ressaltando a nova política industrial.“O Brasil, depois de anos, voltou a ter política industrial e isso está dando resultado. É hora do empresário apostar no Brasil e ampliar o investimento”, afirmou.
O QUE É – O “Me Conta, Brasil” é um videocast para dialogar com a população e divulgar informações sobre os programas do Executivo que fazem a diferença na vida das pessoas. A ideia é que o videocast seja um espaço de bate-papo para explicar como as pessoas podem garantir os seus direitos e se beneficiar de ações federais. A cada apresentação, dois ou mais porta-vozes participam do diálogo.