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BOM DIA, MINISTRO
Ministro celebra campanhas brasileiras em Paris e destaca apoios federais ao esporte
Para o ministro André Fufuca, Bolsa Atleta é o carro-chefe dos incentivos federais diretos no esporte brasileiro. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
A estreita relação entre o sucesso do Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris e o Bolsa Atleta do Governo Federal foi destacada pelo ministro do Esporte, André Fufuca, nesta terça-feira (11/9), durante a participação dele no Bom Dia, Ministro.
O Bolsa Atleta é o carro-chefe do esporte no que diz respeito ao incentivo. É o maior programa de incentivo ao esporte do mundo: 98% dos atletas que competiram em Paris nos esportes olímpicos receberam o Bolsa Atleta em algum momento da carreira. Quando a gente passa aos esportes paralímpicos, dos 280 atletas, 278 já receberam em algum momento”
André Fufuca, ministro do Esporte
Em Paris, o Brasil fechou os Jogos Olímpicos com 20 medalhas, a segunda melhor marca da história. Foram três ouros, sete pratas e dez bronzes, que colocaram o país no 20º lugar do quadro geral. Pelo total de pódios, o Brasil terminou em 12º.
Já nos Jogos Paralímpicos, a campanha foi a melhor da história do país, com 89 medalhas (25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes). O Brasil bateu o recorde de pódios, que era de 72, obtido tanto no Rio 2016 quanto em Tóquio 2021, e chegou pela primeira vez no top 5, terminando a competição em quinto lugar.
“O Bolsa Atleta é o carro-chefe do esporte no que diz respeito ao incentivo. É o maior programa de incentivo ao esporte do mundo: 98% dos atletas que competiram em Paris nos esportes olímpicos receberam o Bolsa Atleta em algum momento da carreira. Quando a gente passa aos esportes paralímpicos, dos 280 atletas, 278 já receberam em algum momento da carreira e os outros dois são guias, que só a partir do ano passado começaram a ter direito de receber a partir de uma portaria editada por nós”, ressaltou.
LEI DE INCENTIVO – André Fufuca também destacou a importância de outro instrumento de apoio: a Lei de Incentivo ao Esporte, que permite que pessoas jurídicas e físicas apoiem ao repassarem parte do valor devido ao Imposto de Renda para projetos esportivos, eventos e iniciativas que trabalham com o esporte de forma transversal. “Em relação às empresas, a gente já tem a Lei de Incentivo, que hoje atua de forma muito forte. Só no passado, atuou em quase R$ 1 bilhão. Foram mais de 1 milhão de pessoas beneficiadas. Ajuda muito no que diz respeito aos esportes de base e também de alto desempenho, visto que a Lei de Incentivo atua não apenas na base, ela atua no alto desempenho”, destacou.
ESTATAIS – Para o ministro, apesar de todo o apoio dado pelo Governo Federal, ainda há espaço para outros investimentos. E, para isso, segundo ele, as empresas estatais podem contribuir neste processo. “Além de a gente trabalhar para que as grandes empresas ajudem mais, temos que trabalhar para que as estatais voltem a ajudar os atletas. Nós temos estatais gigantes que podem ajudar. Não apenas quando o atleta está no topo, mas na base. A base é importante ser vista. Se não fosse o Bolsa Atleta, grande parte dos atletas que hoje se destacam não teriam como dar continuidade”, pontuou Fufuca.
INSENÇÃO DE IMPOSTO – O ministro também falou sobre a Medida Provisória determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que garantiu isenção do Imposto de Renda em cima dos valores recebidos pelos atletas pela conquista de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Essa MP demonstra a grandeza do presidente Lula em relação ao esporte. Foi o presidente que criou o Bolsa Atleta, foi o presidente que reajustou o Bolsa Atleta neste ano pela primeira vez após 14 anos e quando agora começou-se o debate sobre Imposto de Renda, o presidente nos chamou ao Palácio do Planalto e autorizou que todos os atletas que tivessem ganho em relação à premiação não deveriam ter de pagar Imposto de Renda”, lembrou Fufuca. “Por 62 anos, todos os atletas que receberam premiação no Brasil pagaram Imposto de Renda em relação às suas premiações. Então, isso demonstra que o Ministério do Esporte, o Governo Federal têm uma ótica diferente, uma sensibilidade diferente”.
GRATIDÃO – Ao final do programa, o ministro do Esporte fez questão de fazer um agradecimento público aos atletas que defenderam o Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris. “Gratidão aos atletas olímpicos e paralímpicos que levaram o nome do nosso país ao lugar mais alto do pódio, que são os verdadeiros embaixadores do país nos quatro cantos do mundo. Vocês merecem admiração, carinho, respeito e principalmente a nossa gratidão. Muito obrigado a todos que representaram o Brasil, aos que ganharam medalha e aos que não ganharam, mas competiram. A gente tem certeza de que o esporte nacional está crescendo e no caminho certo”, concluiu.