Notícias
COMÉRCIO EXTERIOR
Brasil alcança recorde anual de aberturas de mercado para o agro em apenas sete meses
Foto: Banco de Imagem / iStock
O Governo Federal registrou o alcance de recorde anual de aberturas de mercado para produtos agrícolas brasileiros no comércio internacional em apenas sete meses, conforme os registros da série histórica. Com a recente abertura de quatro novos mercados para Cuba, o Brasil totaliza 82 expansões em 34 países desde o início de 2024.
Somando-se as aberturas de mercado deste ano com as do ano passado, o país chega a um total de 160 expansões durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O novo recorde supera significativamente os números dos últimos cinco anos: em 2019, foram 35 novos mercados em 22 países; em 2020, foram 74 em 24 países; em 2021, foram 77 em 33 países; em 2022 foram 53 em 26 países; e, em 2023, foram 78 em 39 países.
Os números mensais mostram dez mercados em julho (seis países, até esta sexta-feira, 12), 26 novos mercados em junho (13 países), 15 em maio (dez países), dez em março (sete países), sete em fevereiro (seis países), nove em janeiro (cinco países) e cinco em abril (três países).
“Isso significa que, em média, uma nova oportunidade de comercialização foi criada a cada quatro dias neste ano. Estamos trabalhando intensamente para que novos recordes sejam alcançados”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
DIVERSIDADE — Em julho, até o momento, houve aberturas para ovos e ovoprodutos, pescados extrativo e derivados, gelatina e colágeno e pescados de cultivo e derivados para Cuba; camarões e carne de camarão para a Austrália; óleos e gorduras de aves e ruminantes para o Equador; bovinos e bubalinos para reprodução no Gabão; vísceras comestíveis para o Chile; e pintos de um dia no México.
As expansões registradas neste ano contemplam todos os continentes e incluem não apenas produtos tradicionais do Brasil, como carnes e soja, mas também uma variedade de produtos agropecuários, como pescados, sementes, gelatina e colágeno, ovos, produtos de reciclagem animal, açaí em pó, café verde, embriões e sêmens.
“A abertura de novos mercados demonstra a competitividade e confiabilidade do setor produtivo brasileiro, reconhecido em mais de 200 países por sua qualidade sanitária. Essa expansão internacional impulsiona as exportações, contribuindo para o saldo positivo da balança comercial, gerando divisas, empregos e renda ao homem do campo”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Roberto Perosa.