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AÇÃO EMERGENCIAL
Envio de alimentos e medicamentos ao Rio Grande do Sul será priorizado pelos Correios
Reunião da sala de situação nesta sexta-feira, 24 de maio. Foto: Henrique Raynal / Casa Civil
O nosso objetivo é que os alimentos cheguem a quem precisa com ainda mais rapidez. Após zerar o envio desses itens que estão nos postos de distribuição, vamos focar no envio de cobertores e colchões, tendo em vista a queda de temperatura”
Rui Costa, ministro da Casa Civil
Alimentos e medicamentos terão prioridade no envio ao Rio Grande do Sul nos próximos dias. Na 14ª reunião da Sala de Situação, coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, o ministro Rui Costa orientou que o processo de distribuição desses itens ocorra de forma mais descentralizada. Para isso, os Correios devem encaminhar nos próximos dias cerca de 700 toneladas de alimentos com entregas focadas nos diversos municípios atingidos pelo desastre climático.
O transporte aéreo desses itens também será priorizado pela Força Aérea Brasileira. A finalidade é que a entrega seja acelerada, sem obrigatoriamente ter que passar por Porto Alegre para posterior distribuição. Também ficou definido na reunião a orientação para que as solicitações de doações de alimentos sejam incentivadas neste momento.
“A prioridade até terça-feira (28/05) será a distribuição de alimentos e medicamentos. O nosso objetivo é que os alimentos cheguem a quem precisa com ainda mais rapidez. Após zerar o envio desses itens que estão nos postos de distribuição, vamos focar no envio de cobertores e colchões, tendo em vista a queda de temperatura no Rio Grande do Sul”, sinalizou o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
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A determinação é de que seja ampliada a capilaridade no processo de entregas e o presidente dos Correios, Fabiano Silva, sinalizou ajuste na logística. “A equipe dos Correios agora consegue atuar em novas áreas no estado e já estamos priorizando a descida de alimentos não perecíveis. Agora, vamos avançar com as entregas diretamente em outras regiões e municípios, sem ter que fazer estocagem na capital”, afirmou.
DUAS MIL HORAS DE VOO - Em atuação no Estado desde os primeiros dias das fortes chuvas, as Forças Armadas trabalham no salvamento de vidas, com o resgate e o deslocamento de pessoas e de animais. Nesta sexta-feira (24), o esforço aéreo total alcançou as 2 mil horas de voos, tendo realizado mais de 6.400 resgates aéreos. Atualmente, são 48 aeronaves militares nas ações de apoio e outras 80 aeronaves, de diversas agências. O trabalho dos 22 mil militares brasileiros mobilizados para atuarem no Rio Grande do Sul já resgatou mais de 70 mil pessoas e inclui outras operações táticas, como o apoio em comunicações, a coordenação das agências de transporte aéreo, marítimo, terrestre e ferroviário de pessoal, material e donativos, a desobstrução de vias e retirada de entulho, o patrulhamento em áreas de infraestruturas críticas, entre outras ações.
PLANOS DE TRABALHO - O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional recebeu e aprovou 371 planos de trabalho, de 199 municípios, que representam o repasse de R$ 286 milhões. Desse valor, R$ 135 milhões foram especificamente para a assistência humanitária e já foram repassados aos municípios. Esse valor é aplicado, principalmente, para garantir ações emergenciais previstas e executadas pelos órgãos municipais de Defesa Civil.
SAÚDE - Para o atendimento em saúde da população afetada, estão em funcionamento 11 hospitais de campanha, instalados pelo Ministério da Saúde e Ministério da Defesa. 10.700 atendimentos já foram realizados pelas equipes. Pelo Centro de Operações das Forças Armadas, 21.391 pessoas foram vacinadas em abrigos. Além do atendimento nos locais, os profissionais de saúde realizam remoções aéreas e a atendimentos em unidades móveis. Os hospitais funcionam em Estrela, Eldorado do Sul, Canoas, Guaíba, São Leopoldo, Porto Alegre e Rio Grande. O 12º hospital deve entrar em funcionamento na próxima semana.