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CARTEIRA ASSINADA
Brasil tem saldo de 958 mil empregos formais em quatro meses, melhor resultado desde 2011
Foto: Agência Brasil
O Brasil terminou o mês de abril com o saldo de 240 mil empregos com carteira assinada. É o melhor resultado para o mês desde 2013 e supera com folga a marca de abril de 2023, quando foram geradas 180 mil vagas formais. A geração foi positiva em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas: serviços (+138.309), indústria (+35.990), construção (+31.893), comércio (+27.272) e agropecuária (+6.576). Foram 2.260.439 de admissões e 2.020.406 de desligamentos nos 30 dias do mês. Os números do Novo Caged foram divulgados nesta quarta-feira, 29 de maio, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Nos quatro meses de 2024, o acumulado é de 958.425 postos de trabalho, o melhor resultado desde 2011 (confira gráfico abaixo), com saldo positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 Unidades da Federação. Considerando os últimos 12 meses, a geração alcança 1,7 milhões de postos formais.
Ainda sobre as boas notícias da geração de emprego no Brasil:
— Lula (@LulaOficial) May 29, 2024
- O saldo de novas vagas de trabalho cresceu 32% em abril de 2024, com 240 mil novos trabalhadores empregados.
- Nos primeiros quatro meses de 2024, o aumento foi de 33,3%, com 958 mil vagas com carteira assinada.
-… pic.twitter.com/E0eZw0mE10
ESTOQUE RECORDE - O estoque total, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, chegou a 46,4 milhões, o maior número já registrado na série histórica do Caged e do Novo Caged. A melhor marca anterior havia sido registrada em março, com 46,23 milhões.
SETORES - O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 138.309 postos de trabalho, um crescimento de 0,6%, com destaque para os serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+61.096) e de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+40.127)
A Indústria, com 35.990 postos criados (+0,41%), foi o segundo melhor gerador de empregos no mês, com destaque para a fabricação de coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (+4.943), a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (+3.647) e a fabricação de produtos de borracha e de material plástico (+3.051).
Em seguida veio a Construção Civil, com geração de 31.893 postos (+1,12%); o Comércio, que gerou 27.272 postos de trabalho (+0,27%); e a Agropecuária, que registrou saldo positivo de 6.576 postos formais (+0,36%), destaque para o cultivo de café (+6.308), especialmente no Espírito Santo (+2.541) e Minas Gerais (+2.038) e o cultivo de Laranja (+4.644), especialmente em São Paulo (+3.733).
ESTADOS - Entre os estados, o maior saldo foi registrado em São Paulo, com 76.299 postos (+0,54%); seguido de Minas Gerais, que gerou 25.868 postos (+0,53%); e Paraná, com 18.032 postos gerados (+0,57%) no mês.
ACUMULADO – Nos 958.425 postos de trabalho gerados em 2024, o maior crescimento ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 556.607 postos formais (58,1% do saldo). O destaque ficou para atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+219.686) e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+202.820).
SALÁRIO - O salário médio real de admissão em abril foi de R$ 2.126,16, crescimento de R$ 36,96 (+1,8%) em comparação com o valor de março (R$2.089,20). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$45,43 (+2,2%).