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Aeroporto de Caxias vai receber equipamentos do Salgado Filho para ampliar capacidade
O ministro Paulo Pimenta (Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul) detalha as novas medidas do Governo Federal para auxiliar na retomada do estado. Foto: Lucas Leffa / Secom / PR
O ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, afirmou nesta segunda-feira, 27 de maio, que o Governo Federal já formalizou junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) uma solicitação para que o aeroporto de Caxias do Sul possa receber equipamentos do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.
Nós já formalizamos com a ANAC e o Ministério dos Portos e Aeroportos a solicitação. A prefeitura também já tomou iniciativa para buscar partes de sinalização, iluminação e outros equipamentos. Já formalizamos uma solicitação para que esse equipamento ILS, que está no Aeroporto Salgado Filho, possa ser usado aqui durante esse período em que o Salgado Filho não está operando”
Paulo Pimenta, ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul
O terminal na capital gaúcha segue sem operar em função dos danos causados pelas fortes chuvas no estado. A ideia é que enquanto o aeroporto em Porto Alegre não retome as atividades, o Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, amplie as operações para atender mais voos.
“Nós já formalizamos com a ANAC e o Ministério dos Portos e Aeroportos a solicitação. A prefeitura também já tomou iniciativa para buscar partes de sinalização, iluminação e outros equipamentos. Já formalizamos uma solicitação para que esse equipamento ILS, que está no Aeroporto Salgado Filho, possa ser usado aqui durante esse período em que o Salgado Filho não está operando”, explicou Paulo Pimenta.
O ILS, abreviação de Instrument Landing System, conhecido em português como Sistema de Pouso por Instrumento, é um sistema que fornece aos pilotos informações essenciais que auxiliam na aterrissagem sob condições de teto e visibilidade restritas.
Segundo Pimenta, os esforços para ampliar os voos no Aeroporto Hugo Cantergiani devem ser acelerados para não comprometer o turismo no estado nos meses de junho e julho. “Nós agora teremos os meses de junho, julho, que são os meses da safra do turismo, da região das hortênsias, mas também da Serra Gaúcha. Estamos correndo para capacitar ao máximo os equipamentos para que possamos ampliar horários e a possibilidade de segurança para outros voos e para que a gente possa ampliar o uso do aeroporto nesse período”, afirmou o ministro.
PONTE – Paulo Pimenta também falou sobre os trabalhos que vão começar em breve relativos a uma ponte que será construída na BR-116, sobre o Rio Caí, cuja estrutura foi afetada pelas fortes chuvas. Segundo o ministro, o Batalhão de Engenharia do Exército trabalha na montagem de uma ponte no km 227 da rodovia RS-287. A estrutura provisória substituirá a ponte de 36 metros de extensão que desabou no dia 30 de abril em função das fortes chuvas. A ponte está localizada na divisa dos distritos de Arroio Grande e Pains com o distrito de Palma. Concluído este trabalho, os técnicos do Exército se deslocarão para trabalhar na ponte sobre o Rio Caí na BR-116.
“O Batalhão de Engenharia do Exército está concluindo até quarta-feira uma ponte provisória da RS-287, próxima a Santa Maria. É uma ponte de 60 metros. É a maior ponte já instalada pelo Exército no Brasil. Após a conclusão, esse batalhão de engenharia virá para a instalação dessa ponte provisória da BR-116. Espero que na próxima semana o Exército já esteja aqui trabalhando para a instalação dessa ponte provisória”, declarou Paulo Pimenta.
A ponte que está sendo finalizada na RSC-287 é do tipo LSB (da sigla Logistic Support Bridge). Ela possui pista única, de 60 metros de extensão, e suporta até 80 toneladas. O equipamento é fabricado pela empresa britânica Mabey Bridge e é considerado uma das mais modernas equipagens de apoio logístico do mundo.
A estrutura modular tem um total de 112 toneladas e foi transportada de Cachoeira do Sul para Santa Maria na última segunda-feira (20/5) em uma grande operação logística que envolveu cerca de 11 viagens e 10 viaturas. A operação de montagem envolve um efetivo de 52 militares, junto de uma equipe de engenharia e topografia da Sacyr, responsável pela concessionária Rota de Santa Maria, que administra a rodovia.