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COMUNICAÇÃO
Me Conta, Brasil mostra como Mais Médicos já mudou realidades e horizontes no país
Mais Médicos leva o atendimento em saúde aos pontos mais distantes do país
"Fui acompanhada durante toda a gestação e sou grata a toda a equipe que cuidou de mim. Fui muito bem assistida, foi uma gravidez de alto risco e fui cuidada com excelência. Fui orientada em exames e encaminhamentos na fase mais importante da minha vida". O depoimento é da pedagoga Driele Oliveira Dias, do Distrito Federal, mãe do pequeno Henrique. Ela foi acompanhada por um profissional do Mais Médicos durante a gravidez.
Fui acompanhada durante toda a gestação e sou grata a toda a equipe que cuidou de mim. Fui muito bem assistida, foi uma gravidez de alto risco e fui cuidada com excelência. Fui orientada em exames e encaminhamentos na fase mais importante da minha vida"
Driele Oliveira Dias, pedagoga, atendida pelo Mais Médicos
"Hoje estou aqui com meu filho de cinco meses, estamos saudáveis e agradecemos pela equipe que fez parte da nossa vida", expressou. O relato integra o 8º episódio do videocast “Me Conta, Brasil”, criado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República e disponível nas redes sociais a partir desta quinta-feira, 11 de abril.
O episódio também detalha como o programa garantiu atendimento a milhões de brasileiros em 2023 e chegou a 744 novos municípios brasileiros. Relançado no ano passado, o programa já conta com 28 mil participantes nas cinco regiões.
NA PONTA — Em forma de bate-papo, o videocast traz gestores de diversos ministérios e autarquias para explicar as políticas do Governo Federal para a população. No oitavo bate-papo, os convidados foram Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, e Washington Chagas, integrante do Mais Médicos.
Juntos, o agente público e o profissional de saúde explicaram os principais desafios enfrentados para que o Sistema Único de Saúde (SUS) garanta o atendimento e o acompanhamento de saúde às famílias brasileiras. “É um programa fundamental para a vida das famílias e das comunidades. Em 2013, foi feito um diagnóstico importante de uma série de municípios que não tinham a garantia de ter esse profissional, nem de segunda a sexta-feira”, destacou Proenço.
O secretário de Saúde pontuou que eram várias as barreiras para que as pessoas tivessem acesso. "A resposta ‘hoje não tem médico no posto de saúde’ era muito comum e o programa veio para modificar essa realidade e conseguiu resultados bem importantes nesse período", explicou Felipe.
"Aquela pessoa que tinha um problema de saúde, que poderia ter se agravado sem o atendimento no posto de saúde, conseguiu ser cuidada. A gestante, a criança com um sintoma respiratório, o paciente com diabetes. O programa conseguiu modificar a realidade dessas pessoas. Fazer com que fossem cuidadas perto de casa, visitadas em casa também, quando necessário. Isso caracterizou os primeiros anos do programa".
ONDE O POVO ESTÁ - Integrante do Mais Médicos há oito anos, o médico Washington Chagas acrescentou que estar perto da comunidade permite que as equipes de atenção primária atuem como educadores, levando informação de qualidade para os jovens e apresentem realidades novas. "Não é só a pressão arterial controlada, não é só o controle de diabetes, do colesterol, não é só o pré-natal, é o sonho das pessoas. Saúde não é só biológico, é a saúde mental, social, tudo faz parte de saúde", pontuou.
PREVENÇÃO - Washington também agradeceu o trabalho desempenhado por enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários. "É gratificante ver essa equipe visitando, mudando a realidade de crianças e de adultos, vendo que até sem o uso do remédio tem pessoas que mudam o estilo de vida e têm um controle de suas doenças crônicas, como o diabetes. Nossa população ainda está acostumada a um modelo centrado nos hospitais e o Mais Médicos permite essa mudança, porque leva o médico onde está faltando profissionais".
ECONOMIA – O departamento de saúde coletiva da Universidade de Brasília verificou que, em função da orientação dos médicos, muitos pacientes começaram a fazer uso de medicamentos adequados e na frequência certa, evitando internações em decorrência de doenças como diabetes e pressão alta, um resultado positivo para a população e gerando uma economia estimada de R$ 30 milhões em gastos hospitalares. A mortalidade infantil também diminuiu em cidades que recebem o Mais Médicos.
SONHO REPATRIADO — A capixaba Nayara Felipe também participou do "Me Conta, Brasil" e falou sobre como ela se tornou médica após estudar em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e ter o diploma revalidado no Brasil, onde agora atende pelo Mais Médicos. Filha do vendedor de coco Seu Jorge, grande apoiador de seus estudos, ela conta que é grata pela oportunidade de atuar profissionalmente no mesmo município onde nasceu e que permite a ela estar perto da família. "Hoje eu posso dizer que se o meu sonho, do Seu Jorge – que não está mais entre nós, mas que, com certeza, deve estar feliz onde ele estiver – foi graças ao programa Mais Médicos, a todo o olhar que o Governo Federal teve para nós. Eu tenho certeza de que não é só o meu sonho que foi repatriado, mas de vários médicos formados no exterior", relatou.
4 MIL MUNICÍPIOS - O Mais Médicos leva saúde para 82% do território do Brasil, mais de 4 mil municípios. O aumento foi de 105% em comparação a 2022. "O Mais Médicos sempre foi pensando tanto na necessidade de provimento emergencial, ou seja, olhar aquelas equipes de saúde da família que estavam sem o profissional, e que pudessem estabelecer a garantia de vínculo com as pessoas, o quanto conhecem o médico, o quanto vão acompanhar os filhos e os pais ao longo do tempo. Você tem essa possibilidade de acompanhar toda a família", diz Felipe Proenço.
O QUE É — O Me Conta, Brasil é uma ferramenta para dialogar com a população e divulgar informações sobre os programas do Executivo que fazem a diferença na vida das pessoas. A ideia é que o videocast seja um espaço de bate-papo para explicar como as pessoas podem garantir os seus direitos e se beneficiar com as ações federais. A cada apresentação, dois ou mais porta-vozes de diferentes ministérios devem participar do diálogo. "É nosso novo canal de comunicação. Queremos detalhar a relevância de cada ação e mostrar como esses programas de saúde, educação, segurança e moradia transformam a vida", afirmou o ministro da Secom, Paulo Pimenta.