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TRANSPARÊNCIA
Secom recebe mais de 200 contribuições na consulta pública sobre publicidade de governo na internet
As informações recebidas serão analisadas pelo grupo de trabalho para produção de uma versão definitiva para a norma - Foto: gorodenkoff (getty images)
A Consulta Pública nº 2/2023, sobre a Instrução Normativa para Publicidade de Governo na Internet, promovida pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, recebeu 206 contribuições de 22 participantes da iniciativa pública e privada, do terceiro setor e de pessoas físicas. A consulta ficou disponível desde o dia 20 de setembro na plataforma Participa + Brasil.
Todas as informações recebidas serão analisadas pelo grupo de trabalho e autoridades competentes da Secom para produção de uma versão definitiva da norma interna. As contribuições irão enriquecer a IN com conceitos, tornará mais preciso o normativo e propiciará o atendimento a demandas reais e de interesse público. Além disso, reforçam a participação social como instrumento do Governo Federal para uma gestão democrática na construção do documento que conterá regras sobre a utilização de publicidade em mídias digitais.
A produção da Instrução Normativa decorre do Acórdão nº 2.553/2022 do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou a criação de um grupo de trabalho (GT) para estudar a legalidade da contratação pela administração pública de programas de publicidade online. Assim como do Ofício nº 9646/2022 da Controladoria Geral da União, que sugeriu à Secom a avaliação da conveniência e da oportunidade de elaboração de normativo interno contendo regras sobre a utilização de publicidade em mídias digitais. A medida guarda relação com acontecimentos ocorridos em 2020, mas o governo passado não deu consequência a tais processos e coube ao governo atual propor um GT e avançar em uma proposta.
OBJETIVO DAS NOVAS REGRAS — A proposta colocada sob consulta pelo governo pretende coibir a monetização de sites, aplicativos e produtores de conteúdo na Internet que infrinjam a legislação nacional, incluindo temas como racismo, pedofilia e exposição inadequada de crianças e adolescentes, incentivo ao suicídio, jogos ilegais, entre outros.
Com isso, a Secom quer imprimir mais segurança às ações de publicidade na internet feita pelos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (Sicom), contribuir para promoção de um ecossistema informacional íntegro e incentivar boas práticas de transparência na produção e divulgação de conteúdo publicitários e na produção e disseminação de conteúdos informativos.
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