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Escola Segura
Governo Federal cria canal de denúncias contra ataques e ameaças a escolas
Como mais uma medida para evitar novos ataques, o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e em parceria com a Safernet, lançou na última semana um canal de denúncia para receber informações sobre possíveis ameaças a escolas: o Escola Segura. A plataforma permite que as denúncias sejam investigadas de forma mais rápida e eficiente.
Qualquer usuário pode realizar denúncias, de maneira anônima. As informações enviadas serão mantidas sob sigilo. Ao denunciar, é importante inserir o maior número de informações possível, como forma de facilitar a análise da ocorrência.
No campo "Página da internet" o denunciante deve informar o endereço eletrônico da postagem que contenha a ameaça. No campo "Comentário", deve ser preenchido com as informações relevantes da ocorrência, como o município, estado, escola da denúncia e mídia social de origem da ocorrência.
Em caso de emergência, deve-se entrar em contato com o 190 ou delegacia de polícia mais próxima.
Os dados enviados por meio do canal serão analisados por uma equipe de 50 policiais do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), que se dedicará nos próximos dias, exclusivamente e em regime de plantão 24 horas, ao monitoramento das ameaças contra escolas na internet.
OPERAÇÃO - O canal de denúncia é mais uma das medidas da Operação Escola Segura, uma série de ações preventivas e repressivas contra ataques nas instituições de ensino em todo o país.
Na última semana, após o covarde ataque a uma creche em Blumenau (SC) que tirou a vida de quatro crianças, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, antecipou a criação do Grupo de Trabalho Interministerial para dar celeridade as ações de combate à violência nas escolas. A primeira reunião do GT aconteceu na quinta-feira (6).
Como ação imediata, além da criação do grupo para monitoramento virtual, um montante de R$ 150 milhões foi repassado a estados e municípios para o fortalecimento das rondas escolares.
Até o domingo (9), o MJSP solicitou a exclusão de 270 contas do Twitter, que veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas de todo o Brasil, foram cumpridos mandados de busca com apreensão de sete armas e houve prisão de um suspeito.Houve ainda a solicitação para que o Tik Tok retire do ar duas contas que estavam viralizando conteúdo que incitava medo nas famílias.