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SAÚDE
China e Brasil firmam acordo para criação de centro de pesquisa de vacinas
A viagem da comitiva brasileira à China rendeu, além dos acordos comerciais bilionários, uma importante parceria que vai elevar a ciência, a saúde e a pesquisa no país. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centro de Excelência CAS-TWAS para Doenças Infecciosas Emergentes da Academia Chinesa de Ciências (CEEID, na sigla em inglês) assinaram memorando que cria o Centro Sino-Brasileiro de Pesquisa e Prevenção de Doenças Infecciosas.
A parceria estabelece, reciprocamente, laboratório da Fiocruz na Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, e laboratório da Academia de Ciências no Campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O objetivo é auxiliar no desenvolvimento conjunto de vacinas, diagnósticos e tratamentos, entre outros, com foco especial em doenças infecciosas, como Covid-19, influenza, chikungunya, zika, dengue, febre amarela, oropouche e outras doenças infecciosas, como a tuberculose.
De acordo com a Fiocruz, as negociações já vinham se delineando desde antes da pandemia, mas sofreu atrasos devido à emergência sanitária e por questões políticas. O novo momento político do Brasil possibilitou firmar o intercâmbio e aprofundar as relações dos dois países também na área de saúde.
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL - As duas instituições firmaram ainda memorando de Entendimento para Cooperação Internacional, que vai fortalecer a cooperação no campo da ciência e da tecnologia relacionadas à saúde, por meio da elaboração e implementação conjunta de projetos de pesquisa em saúde, de relevância para as partes; visitas de cientistas e especialistas em saúde; intercâmbio de informação e documentação técnica no campo da saúde; organização conjunta de seminários ou conferências científicas; publicações conjuntas de artigos e trabalhos científicos.