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ACESSIBILIDADE
Governo debate estratégias por uma comunicação mais inclusiva
- Foto: Lucas Leffa (Secom)
Uma comunicação inclusiva, não discriminatória, que respeite todas as pessoas e busque promover a igualdade é um desafio que a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), decidiram enfrentar juntos. Nesta terça-feira (21/3), o secretário de Comunicação Institucional, Maneco Hassen, e a secretária nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Anna Paula Feminella, debateram pela primeira vez o tema, na intenção de aprofundar a acessibilidade na comunicação.
"A Secom acredita que a democratização da comunicação passa, obrigatoriamente, pela possibilidade da população, como um todo, compreender tudo o que está sendo informado", argumentou Hassen. "Neste sentido, estamos dedicados a aprimorar as ferramentas e os padrões de acessibilidade nas mídias digitais (em sites e redes sociais) e analógicas (na televisão e no rádio)", assegurou.
A comunicação inclusiva considera, por exemplo, aspectos relacionados à linguagem (como ser simples e direta, para entendimento de pessoas com diferentes níveis de escolaridade), à diversidade das linguagens dos públicos e à acessibilidade de pessoas com deficiência (PcD), garantindo o acesso à informação e a abertura à participação na comunicação.
Entretanto, não se refere exclusivamente à acessibilidade, mas também a uma prática cotidiana de diálogo com diferentes públicos, em condições de igualdade. E no setor público, isso ainda representa uma ampla mudança na cultura.
Uma informação mais eficaz – e livre da utilização de termos técnicos e jargões – tem potencial de promover o uso dos serviços públicos, ampliar a participação e reduzir as desigualdades. "O Governo Federal celebra o direito à informação e está empenhado em ações que contemplem a inclusão", concluiu o secretário.