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POVOS INDÍGENAS
Missão Yanomami: Governo Federal segue com ações de socorro na região
O Governo Federal segue reforçando medidas de enfrentamento à crise humanitária Yanomami. - Foto: Leo Otero | ASCOM MPI
O Governo Federal segue reforçando medidas de enfrentamento à crise humanitária Yanomami. Na última semana, o Ministério da Saúde distribuiu 6 mil testes de malária na região. A pasta enviou à área equipes de agentes de controle de endemias para atuarem na testagem rápida, monitorar os casos e administrar o tratamento.
De acordo com o informe diário divulgado pelo Centro de Operações Emergenciais (COE) - Yanomami na última sexta-feira (10), foram entregues 7 toneladas de alimentos in natura para a Casa de Saúde Indígena (Casai) e cerca de 13 toneladas para o território Yanomami. Para atender a demanda emergencial de fornecimento de água, serão instalados mais 10 bebedouros na Casai.
Garimpo ilegal — O governo também tem atuado na retomada do território Yanomami. Após a avaliação conjunta do Ministério dos Povos Indígenas, do Ibama, da Funai e das Forças Armadas de que a presença dos garimpeiros no local traz um risco fatal aos isolados, foi liberada a saída por barcos de garimpeiros da região. A medida visa garantir a retirada pacífica e rápida dos garimpeiros. A ordem, no entanto, é de que aqueles que se recusarem a sair devem ser presos pela operação.
Na manhã desta segunda-feira (13), ação coordenada entre a Polícia Federal, Ibama, Funai e Ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente, destruiu um ponto de garimpo ilegal que ficava próximo à uma aldeia de indígenas isolados.
A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou a prorrogação do fechamento parcial do espaço aéreo Yanomami até maio. A restrição a voos na área começou no dia 1º de fevereiro. Corredores humanitários de voo foram abertos para permitir a saída coordenada e espontânea dos não indígenas das áreas de garimpo ilegal por meio aéreo.
Fonte: Ministério da Saúde e Ministério dos Povos Indígenas