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Pelé produzia arte no mundo, diz Lula no velório do Rei do Futebol
O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou, do velório do Pelé, o Rei do Futebol, na Vila Belmiro, em Santos (SP) - Foto: Ricardo Stuckert
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou, na manhã desta terça-feira (03/01), do velório do Pelé, o Rei do Futebol, na Vila Belmiro, em Santos (SP), e disse que a morte do ex-atleta é uma perda irreparável para o Brasil. “Vir até Santos, me despedir do Pelé é uma obrigação não de um presidente da República, mas de um cidadão, de um ser humano que adorava a arte que o Pelé produzia no mundo”, afirmou Lula, em vídeo postado nas redes sociais.
Lula chegou à cerimônia pouco depois das 9h, acompanhado da esposa Janja Lula da Silva e do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. Emocionados, eles cumprimentaram familiares de Pelé, a viúva Márcia Aoki e o filho Edinho.
O presidente participou da missa de corpo presente, ao redor do caixão, conduzida pelos padres Xavier e Toninho, da Paróquia Nossa Senhora do Carmo e do Santuário São Judas Tadeu.
No vídeo, o presidente comentou ainda sobre o perfil do Pelé, que além de ser o melhor jogador do mundo, era uma figura humilde, simples. “Agora, a gente precisa levar em conta que o Pelé não morreu. Foi para um lugar melhor. Nós, que somos cristãos, que acreditamos que existe um outro mundo melhor, foi para lá que Pelé foi. Espero que ele descanse em paz”, disse.
O velório de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, foi aberto ao público às 10h desta segunda-feira (02/01) e se encerrou às 10h da manhã desta terça-feira (03/01). Mais de 150 mil pessoas passaram pelo gramado do estádio da Vila Belmiro para prestar uma última homenagem. O corpo do camisa 10 chegou ao Memorial Necrópole Ecumênica, onde será enterrado, após o cortejo passar por bairros da cidade de Santos.
Homenagem
Após o anúncio da morte de Pelé, na semana passada, o presidente Lula disse que poucos brasileiros levaram o nome do Brasil tão longe como ele. “Eu tive o privilégio que os brasileiros mais jovens não tiveram: eu vi o Pelé jogar, ao vivo, no Pacaembu e Morumbi. Jogar, não. Eu vi o Pelé dar show. Porque quando pegava na bola ele sempre fazia algo especial, que muitas vezes acabava em gol”.
Acrescentou ainda que o Rei do Futebol “deixou uma certeza: nunca houve um camisa 10 como ele. Obrigado, Pelé”. Comentou ainda que “por mais diferente do português que fosse o idioma, os estrangeiros dos quatros cantos do planeta logo davam um jeito de pronunciar a palavra mágica: 'Pelé', publicou em mensagem nas redes sociais.