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Rio Grande do Sul apresenta mais de 2,2 mil propostas de projetos para o Novo PAC Seleções
O Rio Grande do Sul é o estado da Região Sul que mais enviou propostas ao Governo Federal para serem incluídas nos aportes do Novo PAC Seleções, que prevê um investimento de R$ 65,4 bilhões em todo o país.
Ao todo, 2.241 propostas foram enviadas por prefeitos e prefeitas do Rio Grande Sul. O destaque no estado foram aquelas voltadas para transporte escolar, com 446 projetos apresentados. Na sequência, aparecem propostas para espaços esportivos comunitários (314), Unidades Básicas de Saúde (289), creches e escolas de educação infantil (239) e escolas em tempo integral (130) e novas ambulâncias do SAMU (130).
O prazo para que prefeitos e prefeitas apresentassem propostas terminou em 12 de novembro. Os recursos federais serão aplicados em 27 modalidades executadas pelos ministérios das Cidades, Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Esporte, sob coordenação da Casa Civil.
OUTROS ESTADOS – Depois do Rio Grande do Sul, Santa Catarina foi o estado sulista que mais enviou propostas, com 1.473 projetos. O destaque ficou por conta das Unidades Básicas de Saúde, com 250 propostas. Já o Paraná enviou 2.014 projetos. A área que teve mais propostas foi a de Transporte escolar: 383.
QUASE 100% – Ao fim do processo de inscrições, o Novo PAC Seleções recebeu 35.213 propostas, realizadas pelos 27 estados brasileiros e por 5.344 municípios. Isso significa que 100% dos estados e 96% dos municípios atenderam ao chamado do Governo Federal.
Os números revelam que as prioridades são para a construção de unidades básicas de saúde (5.610), aquisição de veículos para o transporte escolar (4.803) e espaços esportivos comunitários (4.080). Unidades odontológicas móveis (3.338), creches (3.145), escolas de tempo integral (2.641), centros de atenção psicossocial (1.383), esgotamento sanitário (1.266) e abastecimento de água (1.243) também estão entre os projetos mais cadastrados.
PROJETOS – Nesta primeira fase do Novo PAC Seleções, R$ 40 bilhões estão destinados a projetos na área de Cidades Sustentáveis e Resilientes, que incluem mobilidade urbana e renovação de frotas; urbanização de favelas e regularização fundiária; prevenção de desastres naturais, contenção de encostas e drenagem urbana; gestão de resíduos sólidos e esgotamento sanitário urbano.
Na área da Saúde estão reservados R$ 9,9 bilhões a serem investidos em policlínicas, maternidades, centros de parto normal, compra de ambulâncias para o SAMU, centros especializados em reabilitação, oficinas ortopédicas, centros de atenção psicossocial, além de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades Odontológicas Móveis (UOM).
Quase o mesmo valor, R$ 9,2 bilhões, serão empregados em Educação, Ciência e Tecnologia, nas escolas de tempo integral, em creches, escolas de educação infantil e transporte escolar.
Para a área de Infraestrutura Social Inclusiva estão alocados R$ 1,35 bilhão para Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), patrimônios históricos, espaços esportivos comunitários e Centros Comunitários pela Vida (Convive). Os outros R$ 4,8 bilhões serão destinados ao Água Para Todos e a projetos de abastecimento de água urbanos e rurais.