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TRANSFERÊNCIA DE RENDA
Bolsa Família chega a 683,1 mil famílias do Rio Grande do Sul em setembro
Em setembro, 83,4% das responsáveis pela família são mulheres: 17,28 milhões - Foto: Lyon Santos / MDS
As 683,1 mil beneficiárias do Bolsa Família nos 497 municípios do Rio Grande do Sul recebem de forma unificada o pagamento de setembro nesta terça-feira, dia 17. Desde a crise climática que afligiu o estado em maio, o Governo Federal determinou o pagamento ao estado no primeiro dia do cronograma. O valor médio do benefício no Rio Grande do Sul é de R$ 676,27, a partir de um investimento de R$ 462 milhões do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Dentro dos valores adicionais previstos no Novo Bolsa Família, o Rio Grande do Sul tem 327,1 mil crianças de zero a seis anos contempladas com o Benefício Primeira Infância, que representa um adicional de R$ 150 a cada criança dessa faixa etária na composição familiar. O investimento federal para atender este público supera os R$ 45,8 milhões.
Outros benefícios complementares, todos no valor adicional de R$ 50, chegam a 520,2 mil crianças de sete a 18 anos, a 41,8 mil gestantes e 13,4 mil nutrizes no estado. Somados, os pagamentos destes benefícios superam R$ 26,2 milhões.
A capital, Porto Alegre, é a cidade com maior número de contemplados pelo Bolsa Família no Rio Grande do Sul em setembro, com 92.602 famílias. Na sequência dos cinco municípios com maior número de beneficiários aparecem Pelotas (25.605), Canoas (24.434), Viamão (20.753) e Gravataí (18.818).
São Vendelino, cidade com 2,2 mil habitantes, é o município gaúcho com maior valor médio registrado neste mês: R$ 793,40. Na sequência aparecem Aratiba (R$ 756,41), Nova Ramada (R$ 756,28), Engenho Velho (R$ 748,88) e Ilópolis (R$ 748,46).
NACIONAL — Em âmbito nacional, o programa registra em setembro 20,71 milhões de famílias contempladas nos 5.570 municípios. O número total de pessoas diretamente beneficiadas é de 54,3 milhões. Com valor médio de repasse de R$ 684,27, o investimento do Governo Federal chega a R$ 14,14 bilhões.
PRIMEIRA INFÂNCIA — Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do Bolsa Família em 2023, 9,3 milhões de crianças de zero a seis anos que integram famílias inscritas no programa recebem neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), um valor adicional de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,13 bilhão em recursos federais.
ADICIONAIS DE R$ 50 — Outros 12,32 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos recebem o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a eles 3,23 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam um adicional de R$ 50 a cada integrante da família nessa faixa etária, mesmo valor a mais recebido por 1,2 milhão de gestantes e 416,1 mil nutrizes incluídas nas composições familiares.
PERFIL — Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,4% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,28 milhões. Na folha de pagamento de setembro, 1,1 milhão de pessoas pertencem a públicos considerados prioritários, em razão de estarem em situação de maior vulnerabilidade. São 232,7 mil famílias com pessoas indígenas, 264,4 mil com quilombolas, 391,5 mil com catadores de material reciclável e 223,5 mil com pessoas em situação de rua.
PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em setembro, 2,64 milhões de famílias.
REGIÕES — No recorte por unidades da Federação, a região Nordeste reúne o maior número de contemplados em setembro. São 9,38 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,4 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (6,02 milhões de famílias e R$ 4,03 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,62 milhões de famílias e R$ 1,88 bilhão em repasses), Sul (1,52 milhão de beneficiários e R$ 1,02 bilhão em repasses) e Centro-Oeste (1,14 milhão de contemplados e R$ 787,2 milhões em repasses).
ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em setembro está em São Paulo. São 2,5 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,67 bilhão. A Bahia aparece na sequência, com 2,45 milhões de contemplados. Em outros seis estados há mais de um milhão de integrantes no programa: Rio de Janeiro (1,63 milhão), Minas Gerais (1,58 milhão), Pernambuco (1,57 milhão), Ceará (1,45 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,22 milhão).