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TRANSFERÊNCIA DE RENDA
Bolsa Família chega a 1,2 milhão de famílias no Maranhão em maio
Foto: Lyon Santos/MDS
Mais de 1,2 milhão de beneficiárias do Bolsa Família nos 217 municípios do Maranhão começam a receber os repasses de maio nesta sexta-feira, dia 17. O cronograma de pagamentos é escalonado, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS), e segue até o fim do mês (confira tabela). O valor médio do benefício no estado é de R$ 710,30, a partir de um investimento de mais de R$ 863 milhões do Governo Federal.
O pagamento do Bolsa Família de maio será unificado, ou seja, 100% dos repasses serão no primeiro dia do calendário, em doze municípios maranhenses afligidos por estiagens. A lista contempla Arari, Boa Vista do Gurupi, Carutapera, Conceição do Lago-Açu, Lago da Pedra, Lagoa Grande do Maranhão, Pindaré-Mirim, Santa Inês, São João do Soter, São Roberto, Trizidela do Vale e Tuntum. O investimento federal é em mais de R$ 44,1 milhões e chega a 61,8 mil famílias.
INFOGRÁFICO 1 | Cronograma de pagamento do Bolsa Família em maio
Dentro dos valores adicionais previstos no Novo Bolsa Família, o Maranhão tem 568,6 mil crianças de zero a seis anos contempladas com o Benefício Primeira Infância, que representa um adicional de R$ 150 a cada criança dessa faixa etária na composição familiar. O investimento federal para atender este público supera os R$ 83 milhões.
Outros benefícios complementares, todos no valor adicional de R$ 50, chegam a 991,5 mil crianças e jovens entre sete a 18 anos, além de 51,5 mil gestantes e 27,6 mil nutrizes no estado. Somados, os pagamentos deste benefício superam o valor de R$ 51,1 milhões.
A capital, São Luís, é a cidade com maior número de famílias contempladas pelo Bolsa Família no Maranhão em maio. São 124,4 mil. Na sequência dos cinco municípios com maior número de beneficiários aparecem Imperatriz (29,8), São José do Ribamar (29,7), Timon (27,4 mil) e Chapadinha (20,9 mil).
Jenipapo dos Vieiras, cidade de 17 mil habitantes com 3 mil famílias beneficiárias pelo Bolsa Família, é o município com maior valor médio registrado neste mês: R$ 809,87. Na sequência aparecem Belágua (R$ 798,20), Arame (R$ 783,71), Amarante do Maranhão (R$ 783,30) e Fernando Falcão (R$ 781,48).
NACIONAL — Em âmbito nacional, são 20,8 milhões de beneficiários nos 5.570 municípios brasileiros. O valor médio de repasse é de R$ 682,32, a partir de um investimento de R$ 14,1 bilhões do Governo Federal.
REGIÕES — No recorte por unidades da Federação, a região Nordeste reúne o maior número de contemplados pelo Bolsa Família em maio de 2024. São 9,4 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,3 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (6,1 milhões de famílias e R$ 4,1 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,5 milhões de famílias), Sul (1,46 milhão de beneficiários) e Centro-Oeste (1,1 milhão de contemplados).
ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em maio está em São Paulo. São 2,5 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,7 bilhão. A Bahia aparece na sequência, com 2,4 milhões de contemplados. Em outros seis estados há mais de um milhão de integrantes do programa: Rio de Janeiro (1,7 milhão), Minas Gerais (1,6 milhão), Pernambuco (1,58 milhão), Ceará (1,46 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,2 milhão).
INFOGRÁFICO 2 | Principais dados do Bolsa Família em maio de 2024
VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários: R$ 756,49. O Amazonas, com R$ 742,84, e o Acre (R$ 735) completam a lista das três maiores médias. Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio de repasse está em Uiramutã (RR), com R$ 1.055. Na sequência estão Campinápolis (MT), com R$ 942, e Jordão (AC).
PERFIL — Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,6% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,3 milhões. Na folha de pagamento de maio, 910 mil pessoas pertencem a públicos prioritários, em razão de estarem em situação de maior vulnerabilidade. São 221 mil famílias com pessoas indígenas, 248 mil com quilombolas, 369 mil com catadores de material reciclável e 215 mil com pessoas em situação de rua.