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TRANSFERÊNCIA DE RENDA
Espírito Santo tem maior valor médio da Região Sudeste no Bolsa Família
Foto: Roberta Aline / MDS
O Espírito Santo é o estado do Sudeste com maior valor médio de repasse do Bolsa Família em maio. O benefício será de R$ R$ 681,86, em média – segundo aumento desde que o programa de transferência de renda foi retomado, em março. Neste mês, o total de recursos destinados aos capixabas pelo Governo Federal é de R$ 206,75 milhões e chega a mais de 304,5 mil famílias nos 78 municípios.
Os pagamentos têm início nesta quinta-feira, 18/5, para beneficiários com o final 1 no Número de Identificação Social (NIS). O calendário de repasses segue até dia 31. Têm direito ao Bolsa Família as famílias com renda per capita de, no máximo, R$ 218 por mês.
Do total destinado ao estado, R$ 22,84 milhões são reservados ao pagamento do Benefício Primeira Infância, que garante um adicional de R$ 150 a cada criança de zero a seis anos na composição familiar dos beneficiários. No Espírito Santo, são 152.273 crianças nessa faixa etária que serão contempladas neste mês.
Serra (com 42.306 famílias), Cariacica (36.143) e Vila Velha (24.784), seguidas pela capital Vitória (21.628) e por Cachoeiro de Itapemirim (13.180) são as cinco com maior número de famílias beneficiárias do programa em maio no estado.
RECORDES - Neste mês, o valor médio pago em todo o país no Bolsa Família é o mais alto de todos os tempos. São R$ 672,45, acima dos R$ 670,49 registrados em abril. O programa está nos 5.570 municípios do país e, neste mês, o valor total pago pelo Governo Federal soma R$ 14,1 bilhões: é o maior da história do programa de transferência de renda.
1 MILHÃO DE INCLUÍDOS – Desde o relançamento em março, o Bolsa Família incluiu mais de 1 milhão de famílias. São pessoas que preenchem os requisitos para estar na lista e estavam fora até então. Entre março e abril, 808 mil famílias foram incluídas. Em maio, mais 200 mil.
R$ 150 PARA 9 MILHÕES - O Bolsa Família garante o mínimo de R$ 600 e, neste mês, mais de 9 milhões de crianças de zero a seis anos serão assistidas com o Benefício Primeira Infância, superando as 8,89 milhões de abril. Para isso, estão reservados mais de R$ 1,35 bilhão.
REGIÕES — No recorte por regiões, o maior número de beneficiários se concentra no Nordeste, que terá mais de 9,75 milhões de famílias assistidas em seus nove estados, resultado de um investimento federal de mais de R$ 6,37 bilhões. O valor do benefício médio a ser pago no Nordeste é de R$ 664,38, acima dos R$ 662 de abril.
O Sudeste é a segunda região com maior número de contemplados, com 6,33 milhões de famílias. Os repasses federais ultrapassam os R$ 4,25 bilhões e o valor médio do benefício pago nos quatro estados da região é de R$ 672,32, superando os R$ 669 de abril.
Na sequência vem a Região Norte, com mais de 2,59 milhões de contemplados em seus sete estados, a partir de uma transferência de mais de R$ 1,7 bilhão, o que garante um benefício médio de R$ 688,15, igualmente maior do que os R$ 686 pagos em abril.
A Região Sul tem mais de 1,43 milhão de famílias beneficiárias em seus três estados. Elas recebem um valor médio de R$ 685,13 (em abril eram R$ 683) por meio de um repasse federal de R$ 979,59 milhões.
Por fim, a Região Centro-Oeste se destaca por ter o maior valor médio do benefício do país. As mais de 1,13 milhão de famílias assistidas nos três estados e mais o Distrito Federal receberão, em média, R$ 691,20, superando os R$ 689 de abril. O total de recursos federais transferidos é de mais de mais de R$ 779,94 milhões.
ESTADOS — No recorte por Unidades da Federação, São Paulo é o estado brasileiro com maior número de famílias assistidas. São mais de 2,579 milhões, com repasses federais superiores a R$ 1,74 bilhão e benefício médio de R$ 678,25. A Bahia aparece em seguida, com 2,572 milhões de famílias atendidas. São mais de R$ 1,67 bilhão em recursos e o valor médio de benefício de R$ 658,89. Outros seis estados reúnem mais de um milhão de famílias contempladas em maio: Rio de Janeiro (1,82 milhão), Pernambuco (1,67 milhão), Minas Gerais (1,62 milhão), Ceará (1,49 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).