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TRANSFERÊNCIA DE RENDA
Os 658 mil beneficiários gaúchos do Bolsa Família recebem o repasse nesta segunda (17/6)
Neste mês, 9,38 milhões de crianças de 0 a 6 anos que integram famílias amparadas pelo programa recebem o Benefício Primeira Infância (BPI) - Foto: Lyon Santos / MDS
Um total de 658.016 famílias, nos 497 municípios do Rio Grande do Sul, recebe nesta segunda-feira, dia 17, o pagamento unificado do Bolsa Família em junho. O valor médio do benefício é de R$ 673,36 e o repasse do Governo Federal supera os R$ 443 milhões.
Em 16 de maio, 620 mil famílias gaúchas receberam o pagamento unificado do Bolsa Família, em uma das respostas emergenciais do Governo Federal à crise climática. Onze dias depois, em 27 de maio, outras 21,6 mil famílias foram incluídas e receberam o benefício, num total de 641,6 mil famílias contempladas no mês passado. De lá para cá, o trabalho de busca ativa e de gestão do programa garantiu a inclusão de mais 16,4 mil famílias gaúchas no programa de transferência de renda.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES — Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do Bolsa Família no ano passado, 322 mil crianças de zero a seis anos que integram as famílias gaúchas amparadas pelo Bolsa Família recebem o Benefício Primeira Infância (BPI), um valor adicional de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 44,88 milhões em recursos federais.
Outras 497 mil crianças e adolescentes entre sete e 18 anos incompletos recebem o Benefício Variável Familiar, um adicional de R$ 50 para cada integrante da família nesta faixa etária. O investimento em junho nos municípios gaúchos é de R$ 22,41 milhões.
GESTANTES E NUTRIZES – Além de crianças e adolescentes, 35.981 gestantes no Rio Grande do Sul e 11.853 mulheres em fase de amamentação (nutrizes) têm direito a um complemento de R$ 50 no repasse, o que demanda um investimento de R$ 2,24 milhões.
MAIS FAMÍLIAS – A capital Porto Alegre é a cidade com maior número de famílias contempladas em junho: 88.494. Por meio de um investimento de R$ 58,81 milhões, elas recebem um benefício médio de R$ 664,65. Na sequência dos cinco municípios gaúchos com mais famílias atendidas pelo programa em junho estão Pelotas (24.698 famílias), Canoas (22.326), Viamão (20.282) e Gravataí (18.133).
VALOR MÉDIO – O município de São Vendelino, com população de 2.251 pessoas, das quais 18 são contempladas com o Bolsa Família, detém o maior valor médio de benefício no Rio Grande do Sul: R$ 843,22. Completam a lista dos cinco com maior valor médio os municípios de Nova Boa Vista (R$ 795), Pinto Bandeira (R$ 760,10), Aratiba (R$ 748,74) e Engenho Velho (R$ 741,28).
NACIONAL — O Bolsa Família registra em junho 20,8 milhões de famílias atendidas em todos os 5.570 municípios brasileiros, patamar estável nos últimos três meses. O investimento federal é de R$ 14,23 bilhões. O valor médio do benefício é de R$ 683,35. O pagamento do Auxílio Gás atenderá neste mês 5,8 milhões de famílias em todas as 27 unidades da Federação, resultado de um investimento federal de R$ 592,1 milhões.
PROTAGONISMO — Como de praxe no programa de transferência de renda do Governo Federal, ocorre o predomínio de mulheres como responsáveis familiares. Em junho, elas somam mais de 17,44 milhões dos responsáveis familiares, ou 83,7% do total. Levando-se em conta o total de beneficiários, 72,87% se declaram de cor preta/parda.
VULNERÁVEIS — O Bolsa Família tem um público prioritário, em razão das famílias estarem em situação de maior vulnerabilidade. Em junho, do total de beneficiários, 225.582 são de famílias com pessoas indígenas, 253.787 de quilombolas, 379.783 com catadoras de material reciclável e 223.340 com pessoas em situação de rua.
PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos mesmo depois de conseguirem um emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor do Bolsa Família. Esse parâmetro atinge, em junho, 2,58 milhões de famílias.
REGIÕES — Na divisão por regiões, o Nordeste concentra o maior número de famílias beneficiárias. São 9,4 milhões, a partir de um investimento de R$ 6,41 bilhões. Na sequência aparece o Sudeste, com 6,17 milhões de famílias e aporte de R$ 4,13 bilhões. A região Norte reúne 2,58 milhões de famílias por meio de um investimento de R$ 1,86 bilhão. É no Norte que está o maior valor médio por beneficiário do país: R$ 722,22. No Sul, são 1,5 milhão de beneficiários e R$ 1 bilhão em investimentos federais. A região Centro-Oeste concentra 1,6 milhão de famílias e um repasse de R$ 802,41 milhões.
ESTADOS — Na divisão por estados, São Paulo concentra o maior número de beneficiários em junho. São 2,57 milhões de contemplados, a partir de um investimento de R$ 1,73 bilhão, e com um repasse médio de R$ 675,39. Na sequência aparece a Bahia, com 2,46 milhões de beneficiários. Há outros seis estados com mais de um milhão de famílias contempladas: Rio de Janeiro (1,68 milhão), Minas Gerais (1,6 milhão), Pernambuco (1,57 milhão), Ceará (1,46 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,22 milhão).