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BOLSA FAMÍLIA
Em julho, Governo Federal garante pagamento do Bolsa Família a 204,5 mil famílias de Mato Grosso do Sul
Foto: Roberta Aline / MDS
O Governo Federal transferiu R$ 141,7 milhões para garantir o benefício de 204 mil famílias cadastradas no Bolsa Família em Mato Grosso do Sul. A média de valor recebida neste mês é de R$ 696,01 por núcleo familiar. Os pagamentos começam nesta terça-feira, dia 18/7, para beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) de final 1, e seguem até o dia 31.
As três cidades com mais famílias cadastradas são a capital Campo Grande, com 57.127 famílias e repasse de R$ 38,9 milhões; seguida de Dourados, que recebeu investimento de R$ 9 milhões para as 12.832 famílias; e o município de Corumbá, com 9.893 famílias e R$ 6,9 milhões.
As famílias do município de Paranhos são as que recebem o maior valor médio do estado: R$ 834,05 para 1.748 núcleos familiares. O município de Japorã aparece em seguida, com R$ 757,60 para 1.406 famílias. Em terceiro estão as 1.948 famílias de Ladário, com valor médio de R$ 746,71.
Para o Benefício Primeira Infância, que destina o adicional de R$ 150, serão beneficiadas mais de 120 mil crianças na faixa de zero a seis anos dentro da composição familiar. O investimento do Governo Federal para esse grupo foi de R$ 16,5 milhões. Já no Benefício Variável Familiar, serão beneficiadas 10.415 mil gestantes e 177.795 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, com o adicional de R$ 50.
Infográfico 1 | Cronograma de pagamento do Bolsa Família em julho de 2023
BRASIL — No país como um todo, são 20,9 milhões de famílias contempladas pelo Bolsa Família em julho, ou 54,3 milhões de pessoas. O investimento total do Governo Federal é de R$ 14 bilhões. O valor médio recebido por família é de R$ 684,16. Entre os responsáveis familiares, 82% são mulheres: 17,1 milhões.
PRIMEIRA INFÂNCIA — Em julho, 9,13 milhões de crianças de zero a seis anos incluídas na composição familiar dos beneficiários recebem os R$ 150 adicionais do Benefício Primeiro Infância. O repasse federal referente a esse benefício é de R$ 1,28 bilhão.
VARIÁVEL FAMILIAR — Outras 15,7 milhões de pessoas recebem os R$ 50 previstos do Benefício Variável Familiar, entre gestantes (881 mil), crianças de sete a 15 anos (12,3 milhões) e adolescentes de 16 a 18 anos (2,5 milhões). O investimento é de R$ 715 milhões.
FORA DA LINHA — A consolidação do colchão de proteção do novo Bolsa Família já permitiu no mês passado que 18,5 milhões de famílias deixassem a linha da pobreza , que é de R$ 218 per capita por residência. São 43,5 milhões de pessoas que elevaram a renda acima desse patamar.
"O objetivo é tirar novamente o Brasil do Mapa da Fome e da insegurança alimentar e reduzir a pobreza", resumiu o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias.
Regra de Proteção
Pelas regras do novo Bolsa Família, existe um incentivo para que as pessoas conquistem um emprego formal. As famílias que vivenciam crescimento da renda per capita até o limite de R$ 660 por integrante permanecem no programa por até dois anos, recebendo metade do valor do Bolsa Família.
É a chamada Regra de Proteção
. Em julho, há 2,1 milhões de famílias nessa condição. O valor médio recebido por elas é de R$ 378,91.
CRUZAMENTO — Desde o início do ano, o Governo Federal vem fazendo ajustes na base de dados do Cadastro Único para garantir que as famílias que realmente precisam dos recursos estejam na base de dados. Isso envolve tanto um trabalho de busca ativa atrás de famílias em condição de vulnerabilidade que estejam fora da lista quanto o cruzamento de dados com plataformas federais, como o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), para evitar que pessoas recebam indevidamente o benefício. Neste mês de julho, 300 mil novas famílias foram habilitadas e 378 mil foram suspensas do programa.
Infográfico 2 | Distribuição dos recursos do Bolsa Família no país
REGIÕES — Na divisão por regiões, o Nordeste concentra o maior número de famílias contempladas pelo Bolsa Família. São 9,59 milhões de famílias a partir de um investimento de 6,3 bilhões. Na sequência aparece o Sudeste, com 6,21 milhões de beneficiários (R$ 4,1 bilhões). A lista se completa com 2,55 milhões de beneficiários do Norte (R$1,7 bilhão), 1,42 milhão de famílias no Sul (R$ 962 milhões) e 1,11 milhão no Centro-Oeste (R$ 772 milhões).
ESTADOS — Na divisão por Unidades Federativas, São Paulo concentra o maior número de famílias contempladas. São R$ 2,53 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 1,7 bilhão. Na sequência aparece a Bahia, com 2,51 milhões de famílias e R$ 1,65 bilhão em repasses.
Outros seis estados reúnem mais de um milhão de beneficiários: Rio de Janeiro (1,7 milhão), Pernambuco (1,64 milhão), Minas Gerais (1,6 milhão), Ceará (1,4 milhão), Pará (1,3 milhão) e Maranhão (1,2 milhão). O estado com maior valor médio de repasse é Roraima, com R$ 753,52, seguido por Amazonas (742,84) e Acre (R$ 742,27).