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DIÁLOGO E DEMOCRACIA
Rio Grande do Sul tem quatro representantes no novo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável do Governo Federal
O Governo Federal instalou na quinta-feira (4/5), o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), espaço destinado a debater agendas e temas de interesse dos mais diversos segmentos da sociedade.
O Rio Grande do Sul tem quatro representantes no chamado ‘Conselhão’, que reúne um total de 246 integrantes.
A economista Dirlene Regina da Silva, que é mestre em gestão e negócios, professora, colunista, conselheira fiscal e membro da Rede de Economistas Pretos e Pretas; Erasmo Battistella, empresário de referência na área da bioenergia e líder na produção de biodiesel no país, além de CEO da Be8.
O presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários, Germano Rigotto, foi governador do estado entre 2003 e 2006, membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência por seis anos e candidato a vice-presidente na chapa de Henrique Meirelles. Já Jorge Furtado é cineasta, roteirista e diretor de filmes como "O Homem que Copiava" e "Saneamento Básico". Nas últimas três décadas, escreveu e dirigiu mais de 30 séries de televisão, como "Comédias da Vida Privada", "Sob Pressão" e "Mister Brau".
Lançado no primeiro mandato do presidente Lula, em 2003, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável havia sido suspenso em 2019, e recriado recentemente em cerimônia no Palácio do Itamaraty, com as presenças do presidente Lula, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, além de ministros e dos conselheiros que integram o colegiado.
Movimentos sociais, setor financeiro, agronegócio e fintechs são alguns dos setores representados no grupo. O modelo prevê a representação de trabalhadores, empresários e entidades setoriais, de modo a representar a pluralidade e a diversidade da sociedade brasileira.
“O novo Conselhão tem uma forte ênfase na inovação, além de trazer para o centro do debate a preocupação com a sustentabilidade, de modo transversal, e a diversidade nacional, com representantes dos mais variados setores”, explica o ministro Alexandre Padilha.
A diversidade dos membros do Conselho proporcionará diálogo plural, com espaço para vários tipos de informações e de pontos de vista. Os membros do Conselhão têm o propósito compartilhado de pensar o desenvolvimento do país, em um ambiente democrático de debate.
Após a instalação do Conselho, serão criados grupos temáticos de trabalho que tratarão de discussões específicas de cada área.
SOBRE O CONSELHÃO - Criado por lei em 2003, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável teve uma exitosa experiência em seus mais de 15 anos de existência, até ser extinto em 2019.
O novo Conselho ganhou em seu nome o termo “Sustentável”, para chamar atenção sobre a potencialidade ambiental do país no atual cenário de mudanças climáticas. A recriação do Conselho fortalece as instituições e a democracia, contribuindo para a representação da sociedade brasileira, em sua complexidade, heterogeneidade e diferentes visões de mundo no processo de formulação de políticas e diretrizes voltadas ao desenvolvimento econômico social sustentável.
Tradicionalmente foi integrado por representantes da sociedade civil de diversos segmentos, em uma composição ampla e plural. No novo formato, pretende ser ainda mais representativo da sociedade, contando com cidadãs e cidadãos de diferentes grupos e classes sociais, com aumento da participação feminina e maior busca por diversidade étnico-racial e territorial. Os novos conselheiros participarão de debates qualificados, que subsidiarão a formulação de políticas públicas sobre o tema, em assessoramento direto ao Presidente da República.
Integrantes do Conselhão na Região Sul:
Paraná
Cláudio Loureiro
Leonildo Monteiro
Hélio Rotenberg
Martinha Dutra
Rodrigo Dienstmann
Wilson Ramos Filho
José Carlos Martins
Sérgio Butka
Rio Grande do Sul
Dirlene Silva
Erasmo Battistela
Germano Rigotto
Jorge Furtado
Santa Catarina
João C Nogueira
Rodrigo Sabatini
Lígia Moreiras