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DIÁLOGO E DEMOCRACIA
Pará tem seis representantes no novo Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável do Governo Federal
O Governo Federal instalou na quinta-feira (4/5), o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), espaço destinado a debater agendas e temas de interesse dos mais diversos segmentos da sociedade.
O Pará tem cinco representantes no chamado ‘Conselhão’, que reúne um total de 246 integrantes.
Um deles é Ademir Venturin, o Bel. Filho de agricultores, com experiência em cultivo de café e cacau, foi vereador por oito anos e é presidente de uma cooperativa com foco na cadeia produtiva do cacau ao chocolate. Outro nome é Ayala Ferreira, que representa o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
O estado também tem como representante Maria da Glória Caputo, que tem uma trajetória conectada a diversos cargos na área educacional e musical, além de coordenar os Projetos Vale Música e de Interiorização Musical nas cidades de Santa Cruz do Arari e Jenipapo, na Ilha do Marajó-PA. Maria das Graças Figueiredo é educadora popular, atualmente Presidente do Comitê Gestor do Fundo Dema, fundo socioambiental de apoio a projetos comunitários no Pará.
Doutora em ciências sociais, Zélia Amador de Deus é professora emérita da Universidade Federal do Pará e militante do movimento negro, cofundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará. Já Maria Zienhe Castro é cineasta, gestora e produtora cultural, atualmente diretora no Instituto Culta da Amazônia, que promove projetos socioculturais e socioambientais na Amazônia paraense.
Lançado no primeiro mandato do presidente Lula, em 2003, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável havia sido suspenso em 2019, e recriado recentemente em cerimônia no Palácio do Itamaraty, com as presenças do presidente Lula, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, além de ministros e dos conselheiros que integram o colegiado.
Movimentos sociais, setor financeiro, agronegócio e fintechs são alguns dos setores representados no grupo. O modelo prevê a representação de trabalhadores, empresários e entidades setoriais, de modo a representar a pluralidade e a diversidade da sociedade brasileira.
“O novo Conselhão tem uma forte ênfase na inovação, além de trazer para o centro do debate a preocupação com a sustentabilidade, de modo transversal, e a diversidade nacional, com representantes dos mais variados setores”, explica o ministro Alexandre Padilha.
A diversidade dos membros do Conselho proporcionará diálogo plural, com espaço para vários tipos de informações e de pontos de vista. Os membros do Conselhão têm o propósito compartilhado de pensar o desenvolvimento do país, em um ambiente democrático de debate.
Após a instalação do Conselho, serão criados grupos temáticos de trabalho que tratarão de discussões específicas de cada área.
SOBRE O CONSELHÃO - Criado por lei em 2003, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável teve uma exitosa experiência em seus mais de 15 anos de existência, até ser extinto em 2019.
O novo Conselho ganhou em seu nome o termo “Sustentável”, para chamar atenção sobre a potencialidade ambiental do país no atual cenário de mudanças climáticas. A recriação do Conselho fortalece as instituições e a democracia, contribuindo para a representação da sociedade brasileira, em sua complexidade, heterogeneidade e diferentes visões de mundo no processo de formulação de políticas e diretrizes voltadas ao desenvolvimento econômico social sustentável.
Tradicionalmente foi integrado por representantes da sociedade civil de diversos segmentos, em uma composição ampla e plural. No novo formato, pretende ser ainda mais representativo da sociedade, contando com cidadãs e cidadãos de diferentes grupos e classes sociais, com aumento da participação feminina e maior busca por diversidade étnico-racial e territorial. Os novos conselheiros participarão de debates qualificados, que subsidiarão a formulação de políticas públicas sobre o tema, em assessoramento direto ao Presidente da República.
Representantes da Região Norte no Conselhão:
Acre
Júlio Barbosa
Manoel Monteiro de Oliveira
Amazonas
Virgilio Viana
Elisa Wandelli
Ennio Candotti
Pará
Ademir Venturin
Ayala Ferreira
Maria da Glória Caputo
Maria das Graças Costa
Zélia Amador de Deus
Zienhe Castro
Rondônia
Rosângela Hilário
Roraima
Davi Kopenawa Yanomami