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Rio Grande do Norte fechou o mês de janeiro com saldo de 332 novos postos de trabalho com carteira assinada
Divulgação / Secom PR
O Rio Grande do Norte registrou em janeiro de 2024 o saldo positivo de 1.457 postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 17.836 admissões e de 16.379 demissões. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta sexta-feira, 15 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No estado, o resultado foi positivo em três dos cinco grandes setores da economia avaliados. O principal destaque potiguar foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 1,2 mil vagas. Apenas a área da “atividades administrativas e serviços complementares” contabilizou um crescimento de 718 vagas em janeiro. O setor de Construção fechou com saldo de 692 postos, seguido pela Indústria (+47). Os setores do Comércio (-64) e da Agropecuária (-450) registraram queda este mês no estado.
Na divisão por municípios, Mossoró reuniu o maior saldo do período. Foram 586 novas vagas com carteira assinada, o que levou o estoque na cidade a um total de 71,1 mil pessoas formalizadas. Na sequência dos cinco municípios com maior saldo em janeiro de 2024 aparecem Natal (318), Parnamirim (226), Currais Novos (110) e São Gonçalo do Amarante (92).
No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+1.020). Pessoas com ensino médio completo foram os principais atendidos (+1.354) com as vagas no Rio Grande do Norte. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 831.
Infográfico 1 - Dados do Novo Caged sobre geração de empregos em janeiro de 2024
NACIONAL — O Brasil abriu 2024 com o terceiro melhor janeiro na geração de empregos formais da série histórica iniciada em 2002. O saldo positivo foi de 180.395 vagas com carteira assinada, resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos.
O resultado é 100% maior do que os 90 mil criados em janeiro de 2023. O saldo do mês só é inferior ao registrado em janeiro de 2021, na retomada da economia após o período mais crítico da pandemia de Covid-19, e praticamente empata com janeiro de 2010, quando houve saldo de 181,4 mil postos. O estoque, ou seja, o número total de pessoas trabalhando com carteira assinada no Brasil, chegou a 45,6 milhões.
O saldo de janeiro ficou positivo em 25 das 27 Unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O maior crescimento ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 80.587 postos (+0,4%) e destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que apresentou saldo de 47.352 empregos no mês.
O segundo setor com maior geração de empregos com carteira assinada em janeiro foi a Indústria, com 67.029 (+0,8%), seguido da Construção Civil, 49.091 (+1,8%), e da Agropecuária, que gerou 21.900 postos (+1,2%). O Comércio foi o único setor com resultado negativo em janeiro, com perda de 38.212 empregos (-0,4%).
ESTADOS — Entre as Unidades da Federação, os maiores saldos ocorreram em São Paulo, com geração de 38.499 postos de saldo em janeiro de 2024, seguido por Santa Catarina, que gerou 26.210 vagas com carteira assinada, e pelo Rio Grande do Sul (20.810).
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão no país foi de R$ 2.118,33 no mês, com um aumento de R$ 69,24 em comparação com o valor de dezembro de 2023 (R$ 2.049,09). Em comparação com janeiro de 2023, o ganho real foi de R$ 17,17 (0,82%).
Confira o Painel de Informações do Novo Caged