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TRABALHO
Piauí acumula saldo de 23,8 mil empregos com carteira assinada em dez meses
Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores econômicos e em 26 das 27 unidades federativas - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O Piauí fechou o mês de outubro com saldo de 2.187 empregos com carteira assinada. Foram 12.400 admissões frente a 10.213 demissões no período. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta terça-feira, 28 de novembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nos primeiros dez meses de 2023, o saldo piauiense é de 23.882 vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses (novembro/22 a outubro/23), o saldo é: 19.638 vagas.
Em relação ao mesmo mês no ano passado, quando o estado registrou saldo de 1.002 novos postos de trabalho, houve um aumento de 118% no número de vagas com carteira assinada. Os postos no Piauí foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+1.564). Indivíduos com ensino médio completo também foram os principais atendidos (+1.462) com as vagas.
Em outubro, a capital Teresina foi a responsável pelo maior saldo de geração de empregos formais no Piauí — com 1.564 vagas, resultantes de 7.150 admissões e 5.586 demissões. O estoque total de pessoas com carteira assinada no município chegou a 205.463 empregos formais.
Os outros quatro municípios que integram os cinco maiores saldos de empregos gerados no estado, em outubro, são: Baixa Grande do Ribeiro (+243), Ribeiro Gonçalves (+164), Uruçuí (+113) e Piripiri (+105).
O Piauí teve saldo positivo em quatro dos cinco setores econômicos analisados pelo Novo Caged. Foram 1.065 vagas no setor de Serviços, 888 na Construção, 239 no Comércio e 16 na Agropecuária. O setor da Indústria registrou uma pequena queda (-21).
NACIONAL — O Brasil fechou outubro de 2023 com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.
Os dados do Novo Caged indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro de 2023, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores e em 26 das 27 unidades federativas.
Infográfico 1 - Dados do Novo Caged sobre geração de empregos em outubro de 2023 / Fonte: MTE
Outros destaques
→ O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 109.939 postos formais de trabalho. Destacam-se áreas como informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de +65.128).
→ O segundo maior gerador de postos de trabalho foi o Comércio, com +49.647 postos de trabalho. Destacam-se o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+6.307) e Hipermercados (+1.925), além de Artigos de Vestuário (+5.026).
→ O terceiro maior crescimento ocorreu na Indústria, com saldo de +20.954 postos de trabalho. Destacam-se a fabricação de açúcar em bruto, com saldo de +1.500, especialmente em Alagoas (+1.268), e a fabricação de móveis, com saldo de +1.330.
→ A Construção Civil teve saldo de +11.480 postos formais. A Construção de Edifícios teve saldo de +3.652.
→ A Agropecuária foi o único setor que gerou saldo negativo (-1.656), decorrente da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), que superaram o aumento na Produção de Sementes (+4.088).
mais informações no painel de dados do Novo Caged
GRUPOS POPULACIONAIS — O saldo foi positivo para mulheres (+90.696) e homens (+99.671). No que se refere às pessoas com deficiência, foram +1.699 postos de trabalho. A relação foi positiva também para pardos (+110.240), brancos (+64.660), pretos (+22.300), amarelos (+15.395) e indígenas (+652).
FAIXA ETÁRIA — Desagregado por faixa etária, o saldo foi de (+20.111) para jovens até 17 anos, (+115.732) para 18 a 24 anos; (+24.139) para 25 até 29 anos; (+21.387) para 30 a 39 anos; (+17.238) para 40 a 49 anos; (-3.307) para 50 a 64 anos.
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão foi de R$ 2.029,33, apresentando estabilidade com decréscimo de R$ 5,18 (-0,3%) em comparação com o valor corrigido de setembro (R$ 2.034,51). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 16,34 (0,8%).