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TRABALHO
Acre tem nono mês seguido de aumento de empregos com carteira assinada
Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores econômicos e em 26 das 27 unidades federativas - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
O Acre acumula, desde o início de 2023, um saldo de 4,6 mil vagas com carteira assinada geradas no estado. O número total (estoque) de pessoas trabalhando em empregos formais chegou a 96,9 mil. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta terça-feira, 28 de novembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No mês passado, o Acre registrou um saldo de 127 vagas, resultado de 3.915 admissões e 3.788 desligamentos.
No estado a distribuição de novas vagas por sexo é, em sua maioria, para pessoas do sexo feminino. Indivíduos com ensino médio completo são os que mais conquistaram as novas vagas com carteira em outubro: 203. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 297.
Levando em conta os cinco setores econômicos avaliados pelo Novo Caged, o saldo no Acre foi positivo em todos. O Comércio foi o setor que teve atividade mais intensa, com 47 vagas de saldo, a partir de 1.373 admissões e 1.326 desligamentos. O estoque de pessoas trabalhando nesse setor soma 28.692. Na sequência aparecem Indústria (+37), Serviços (+29), Construção (+8) e Agropecuária (+6).
A capital do estado, Rio Branco, puxou a fila do saldo de empregos formais em outubro de 2023. Foram 63, resultado de 2.882 contratações e 2.819 demissões. Na sequência dos cinco municípios com melhor saldo aparecem Acrelândia (+30), Epitaciolândia (+23), Sena Madureira (+22) e Brasiléia (+15).
NACIONAL — O Brasil fechou outubro de 2023 com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.
Os dados do Novo Caged indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro de 2023, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores e em 26 das 27 unidades federativas.
Infográfico 1 - Dados do Novo Caged sobre geração de empregos em outubro de 2023 / Fonte: MTE
Outros destaques
→ O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 109.939 postos formais de trabalho. Destacam-se áreas como informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de +65.128).
→ O segundo maior gerador de postos de trabalho foi o Comércio, com +49.647 postos de trabalho. Destacam-se o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+6.307) e Hipermercados (+1.925), além de Artigos de Vestuário (+5.026).
→ O terceiro maior crescimento ocorreu na Indústria, com saldo de +20.954 postos de trabalho. Destacam-se a fabricação de açúcar em bruto, com saldo de +1.500, especialmente em Alagoas (+1.268), e a fabricação de móveis, com saldo de +1.330.
→ A Construção Civil teve saldo de +11.480 postos formais. A Construção de Edifícios teve saldo de +3.652.
→ A Agropecuária foi o único setor que gerou saldo negativo (-1.656), decorrente da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138), que superaram o aumento na Produção de Sementes (+4.088).
mais informações no painel de dados do Novo Caged
GRUPOS POPULACIONAIS — O saldo foi positivo para mulheres (+90.696) e homens (+99.671). No que se refere às pessoas com deficiência, foram +1.699 postos de trabalho. A relação foi positiva também para pardos (+110.240), brancos (+64.660), pretos (+22.300), amarelos (+15.395) e indígenas (+652).
FAIXA ETÁRIA — Desagregado por faixa etária, o saldo foi de (+20.111) para jovens até 17 anos, (+115.732) para 18 a 24 anos; (+24.139) para 25 até 29 anos; (+21.387) para 30 a 39 anos; (+17.238) para 40 a 49 anos; (-3.307) para 50 a 64 anos.
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão foi de R$ 2.029,33, apresentando estabilidade com decréscimo de R$ 5,18 (-0,3%) em comparação com o valor corrigido de setembro (R$ 2.034,51). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 16,34 (0,8%).