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ECONOMIA
Roraima tem saldo de 4,3 mil empregos formais gerados em 2023
Dados foram divulgados nesta segunda-feira, 2 de outubro, pelo MTE
O estado de Roraima registrou 4.099 admissões em empregos formais no mês de agosto. No mesmo período, foram 4.910 desligamentos, gerando um saldo de 689 novos postos de trabalho. Em toda a Região Norte, o saldo foi de 17.852 vagas com carteira assinada.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira, 2/10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Desde o início do ano, o saldo de empregos formais em Roraima supera 4,3 mil vagas. Em relação a julho, o último mês marcou uma variação relativa positiva de 0,91%.
Em agosto, o estado teve desempenho positivo em quatro dos cinco grupos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 402 vagas geradas no mês — sendo a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” a que mais colaborou com o resultado positivo.
Os setores do Comércio (com registro de 138 novos postos), Construção (+129) e Agropecuária (+45) também apresentaram bons resultados. A Construção, inclusive, registrou a maior variação relativa no mês, com 2,31% de crescimento. O setor da Indústria foi o único a registrar queda (-25).
A capital Boa Vista foi a cidade com maior saldo de empregos formais no período (+728). Bonfim (+19) e Amajari (+17) completam o trio de municípios com os melhores resultados. Iracema foi a cidade que registrou a maior variação relativa no mês, alcançando um crescimento de 8,26% em relação ao estoque de julho.
NACIONAL — O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, "a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais". O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
SETORES — O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
100% POSITIVO — Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
SALÁRIO — O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).
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