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Rio Grande do Norte fecha agosto com quase 6 mil novas vagas de emprego
Dados foram divulgados nesta segunda-feira, 2 de outubro, pelo MTE
O estado do Rio Grande do Norte registrou seu melhor resultado para 2023 no mês de agosto, com a criação de 5.975 novos postos de trabalho, um aumento de 1,28% em relação a julho. Foram registradas 22.036 vagas com carteira assinada e 16.061 desligamentos. Na região Nordeste, o saldo foi de 63.774 vagas no mês.
No acumulado dos oito primeiros meses de 2023, o Rio Grande do Norte acumula um saldo de 15.376 novas vagas de trabalho com carteira assinada. Em agosto, o estado chegou ao quinto mês seguido de crescimento, com resultados positivos em abril (1.578 vagas), maio (1.667), junho (2.565) e julho (3.489). Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 20.727 novas vagas.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira, 2/10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Em agosto, o estado teve desempenho positivo em todos os cinco grandes grupos econômicos avaliados. O principal destaque foi o setor de Agropecuária, com saldo de 2.387 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 18,8 mil empregos formais no Rio Grande do Norte. Na sequência aparecem o setor de Serviços (saldo de 1.168 vagas), a Indústria (+1.102), a Construção (+677) e o Comércio (+641).
Dentro do estado, o melhor resultado foi registrado em Mossoró, que teve um aumento de 1.409 novos postos de trabalho. Em seguida, estão as cidades de Baía Formosa, com saldo de 887 vagas, a capital Natal (+601), Apodi (+558) e São Gonçalo do Amarante (+432).
NACIONAL — O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, "a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais". O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
SETORES — O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
100% POSITIVO — Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
SALÁRIO — O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).
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