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ECONOMIA
Paraná supera 91 mil vagas com carteira assinada em 2023
Dados foram divulgados nesta segunda-feira, 2 de outubro, pelo MTE
O Paraná foi o estado da Região Sul com maior saldo em agosto na geração de empregos formais. Ao todo, foram 13.568 novos postos com carteira assinada, resultado de 160.230 admissões e 146.662 desligamentos.
Os dados constam no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira, 2/10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Nos oito primeiros meses do ano, o Paraná acumula um saldo positivo de 91,4 mil empregos com carteira assinada. O estoque total de pessoas trabalhando com carteira assinada no estado chega a 3 milhões.
Em agosto, o Paraná apresentou desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos analisados. O destaque ficou por conta do setor de Serviços, que abriu 8.260 novos postos. Na sequência, aparecem os setores de Comércio (3.436), de Construção (701), da Indústria (588) e da Agropecuária (583).
Curitiba foi o município que mais gerou empregos formais em agosto, tendo registrado um saldo de 3.130 vagas. Na sequência, aparecem Londrina (1.146), São José dos Pinhais (1.032) e Maringá (714).
Todos os três estados da Região Sul apresentaram saldo positivo em agosto. Em Santa Catarina foram abertas 6.702 vagas, enquanto o Rio Grande do Sul fechou o mês com um saldo de 2.561 novos postos de trabalho.
NACIONAL — O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, "a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais". O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
SETORES — O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
100% POSITIVO — Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
SALÁRIO — O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).
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