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ECONOMIA
Pará supera a marca de 42 mil empregos formais gerados em 2023
Dados foram divulgados nesta segunda-feira, 2 de outubro, pelo MTE
O Pará responde por quase 40% de todas as vagas formais de emprego criadas em agosto na região Norte. O estado criou 42.553 vagas com carteira assinada no período e registrou 35.650 desligamentos, um saldo de 6.903 postos de trabalho. Com isso, o número total de pessoas trabalhando com carteira assinada no estado chega a 893,6 mil. Em toda a Região Norte, o saldo foi de 17.852 vagas formais em agosto.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo de agosto é o segundo melhor de 2023 no estado, atrás apenas de maio, que registrou 7,4 mil novos postos de trabalho.
Nos oito primeiros meses do ano, o saldo de empregos formais no Pará supera 42 mil vagas com carteira assinada e ajuda a reverter uma tendência negativa do fim de 2022. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo é de 34,6 mil empregos formais, resultante de 431.396 admissões e 396.747 desligamentos.
O estado teve performance positiva nos cinco grandes grupos avaliados pelo Novo Caged em agosto. O destaque principal foi o setor de Construção, com 2.713 novas vagas criadas, seguido por Serviços (1.594), Comércio (1.187), Indústria (1.179) e Agropecuária (230).
Os cinco municípios com melhor saldo de empregos formais no estado em agosto foram Belém (937 vagas), Canaã dos Carajás (839), Barcarena (736), Marabá (733) e Castanhal (537).
NACIONAL — O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, "a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais". O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
SETORES — O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
100% POSITIVO — Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
SALÁRIO — O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).
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