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Em agosto, Espírito Santo segue trajetória de saldo positivo na geração de empregos formais
Dados foram divulgados nesta segunda-feira, 2 de outubro, pelo MTE
O Espírito Santo criou 43.789 vagas com carteira assinada no mês de agosto e registrou 43.474 desligamentos, um saldo de 315 postos de trabalho. Em toda a região Sudeste, o saldo foi de 100.006 vagas formais em agosto.
Desde o início do ano, o saldo de empregos formais no Espírito Santo supera 31,8 mil vagas com carteira assinada. Agosto, no entanto, teve um resultado positivo mais tímido do que o mês de julho, quando o saldo foi de 1,8 mil empregos. O melhor mês, até agora, continua sendo maio, quando houve saldo positivo de 13.580 empregos.
Os cinco municípios com o melhor saldo na geração de empregos formais em agosto foram a capital, Vitória, com 798 vagas, seguido por Serra (423), Vila Velha (277), Cariacica (168) e Guarapari (110).
Em agosto, o estado teve desempenho positivo em três dos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi o Comércio, com saldo de 749 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 214,7 mil empregos formais no estado. Na sequência aparecem Serviços (saldo de 737) e Construção (+335). Os setores com variação negativa foram Agropecuária, com -1.055 postos de saldo, e Indústria (-448).
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira, 2/10, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
NACIONAL — O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, "a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais". O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
SETORES — O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
100% POSITIVO — Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
SALÁRIO — O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).
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