Notícias
NOTA À IMPRENSA
Nota da Secretaria de Comunicação Social sobre nomeações a cargos do governo
Em razão da reportagem “Mulheres de 5 ministros de Lula são nomeadas para cargos públicos com salário de até R$ 37,5 mil”, publicada nesta segunda-feira (8/5), no site do jornal O Estado de S.Paulo, e em respeito aos leitores do jornal, a Secretaria de Comunicação Social torna pública a solicitação do jornalista e a íntegra da resposta encaminhada:
Solicitação do jornalista:
Considerando as recentes nomeações e designações de Nilza Aparecida de Oliveira, Carolina Gabas Stuchi e Ana Estela Haddad para cargos no Executivo federal;
1. Quais critérios foram considerados para a Casa Civil nomear quatro esposas de ministros de Lula?
2. A pasta considera haver nepotismo cruzado, considerando que o ministro nomeou a mulher de um colega?
Prazo: segunda-feira, às 9h.
Resposta enviada pela Secom:
Critério da qualificação profissional. Todas as mulheres citadas pelo Estadão têm carreiras pessoais, currículo, histórico e experiência no setor público para assumirem as funções as quais foram designadas. Não se trata, portanto, de favorecimento ou troca de favores.
Todas as referidas nomeações são legais.
Segue abaixo breve resumo do currículo das profissionais que estão sendo questionadas pelo jornal.
Nilza Aparecida de Oliveira é mestre em Planejamento e Gestão de Território pela Universidade Federal do ABC (2014) e doutoranda do mesmo curso, que é Conceito Capes 4. Foi secretária de Orçamento e Planejamento Participativo da Prefeitura de São Bernardo do Campo por 8 anos, tendo sido antes diretora de Planejamento por 6 anos na Prefeitura de Santo André.
Carolina Stuchi é servidora concursada há 16 anos, primeiro como gestora no Ministério do Planejamento em 2007 e depois como professora da Universidade Federal do ABC, onde ocupava o cargo de Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional antes de aceitar o convite para trabalhar em Brasília. Ela é divorciada do ministro Vinícius Carvalho há 3 anos.
Ana Estela Haddad é professora titular da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo. Participou da criação e implementação do Prouni, do Sistema de Avaliação do Ensino Superior. Entre outras atividades já ocupou no Ministério da Saúde o cargo de Diretora de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES), tendo coordenado a idealização e a implementação do Pró-Saúde, Telessaúde Brasil, Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS), Política Nacional de Educação Permanente na Saúde, PET Saúde, Pró-Residência, REVALIDA (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos). Foi Vice-Presidente do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde – CBTms. Coordenou o tema da saúde digital no GT de Transição. O Programa Telessaúde Brasil, coordenado por Ana Estela entre 2006 até 2012 recebeu o reconhecimento internacional da Opas como modelo de sucesso.