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O Vigitel, Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, faz parte das ações do Ministério da Saúde para monitorar a frequência e a distribuição de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. De 2006 a 2021, a pesquisa Vigitel foi realizada para telefones fixos, a partir de 2023, as entrevistas também estão sendo feitas para telefones celulares.
Esta pesquisa é importante, pois fornece informações sobre os hábitos da população em relação ao excesso de peso e obesidade, à alimentação, prática de atividade física, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas, existência de doenças como diabetes, hipertensão e depressão, entre outros. Essas informações auxiliam o governo a planejar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que incluem diabetes, obesidade, câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares como hipertensão arterial, que têm grande impacto na qualidade de vida da população.
Desde 2006, o Vigitel realizava ligações apenas para telefones fixos. No entanto, o uso da telefonia fixa tem reduzido ao longo dos anos em todas as cidades do Brasil. Dessa forma, a partir de 2023 foi necessário incluir na pesquisa entrevistas para telefones celulares.
Se você tem 18 anos ou mais, possui telefone fixo ou celular e mora em uma das 26 capitais brasileiras ou no Distrito Federal, poderá ter sua linha telefônica sorteada e receber a ligação do Ministério da Saúde.
As ligações são feitas anualmente, por um período, em todos os dias da semana, das 9h às 21h (horário local) nos dias úteis e das 10 às 16h nos dias não úteis (sábado, domingo e feriado).
A duração média para responder o questionário é de 12 minutos.
Algumas perguntas realizadas não são diretamente sobre saúde, mas são muito importantes para serem relacionadas com a situação da saúde da população.
O Vigitel não pergunta qualquer informação de CPF ou dados bancários. As únicas informações pessoais obtidas por meio da pesquisa dizem respeito à idade, ao sexo, à escolaridade, ao estado civil e à raça/cor. Tais informações são utilizadas nos procedimentos metodológicos da pesquisa para que seus resultados reflitam a distribuição sociodemográfica e o panorama da população total. A segurança dos dados e o sigilo das informações é garantido pela Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais -LGPD)
Para a realização da pesquisa, que tem como método principal a entrevista por telefone, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) compartilhou parcialmente, a pedido do Ministério da Saúde, a base de dados cadastrais dos usuários de serviços de telecomunicações que possui os números de telefones residenciais e de celulares para a composição da amostra do Vigitel. A partir dos números de telefone existentes são sorteados os números de telefones de cada cidade para fazer parte da pesquisa, e o seu número foi um dos sorteados. Acesse a matéria com mais informações sobre esse processo de compartilhamento entre o Ministério da Saúde e a Anatel.
A Anatel cedeu apenas os números de telefone, sem informação de nomes e endereços que identifiquem os moradores. A partir desses números, são selecionados telefones que receberão a ligação e o convite para participar deste estudo.
Quando o número de telefone é selecionado e a pessoa atende a ligação, um levantamento do número de moradores adultos (com 18 anos ou mais) no domicílio é realizado. Você não é obrigada(o) a citar os nomes dos moradores, apenas a idade e o sexo de cada pessoa adulta, para que possamos calcular as estimativas adequadamente. A partir dessas informações, os resultados da pesquisa poderão representar os hábitos de vida de toda a população adulta das capitais brasileiras.
Não, a pesquisa leva em consideração a distribuição de sexo e faixa etária da população brasileira. Dessa maneira, é realizado um sorteio entre os moradores do domicílio em que a linha telefônica foi sorteada para responder ao questionário.
O Ministério da Saúde quer proporcionar a todos os moradores da residência a chance de participar da entrevista. Além disso, é necessário realizar um sorteio para que se possa obter uma estimativa correta do conjunto da população adulta de todas as capitais do país. Para que a pesquisa represente a situação da população da cidade e do Brasil é importante que a entrevista seja respondida pela pessoa sorteada de cada casa.
A pesquisa Vigitel é realizada pela Coordenação-Geral de Vigilância de Doenças Não Transmissíveis do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (CGDNT/DAENT/SVSA/MS).
As ligações são feitas por uma empresa de pesquisa contratada pelo Ministério da Saúde para a execução desta atividade.
A divulgação dos resultados do Vigitel é feita ao final de cada pesquisa, por meio de relatórios e publicações do Ministério da Saúde. São divulgados apenas os resultados agrupados por capital do país/região de residência, sexo, idade e nível de escolaridade. Não são analisados ou divulgados dados individuais de cada pessoa entrevistada. Os resultados da pesquisa de 2006 a 2023, relatórios de tendência e demais publicações podem ser encontrados no endereço eletrônico.
Sua participação na pesquisa é voluntária, você não é obrigado a participar e, mesmo que comece a responder ao questionário, pode desistir da entrevista ou interrompê-la a qualquer momento. Somente ressaltamos que sua participação é muito importante para a vigilância em saúde do Brasil e para o planejamento e monitoramento das nossas ações.
Os microdados de todas as edições do VIGITEL, se encontram junto aos demais arquivos necessários para análise de dados neste link. Ressaltamos que devido as características de amostragem do VIGITEL é necessário considerar a ponderação dos dados de acordo com a nota técnica de orientação sobre o uso das bases de dados das Pesquisas e Inquéritos coordenados pelo Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DAENT).
Para dúvidas e esclarecimentos: imprensa@saude.gov.br ou ligue 136