Inquéritos de Saúde
No Brasil, diversos inquéritos de saúde são realizados periodicamente para coletar dados sobre as condições de saúde da população, auxiliando na formulação de políticas públicas e no monitoramento da saúde coletiva.
Alguns dos principais inquéritos de saúde realizados no país são:
Pesquisa Nacional de Saúde (PNS): realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, a PNS coleta informações sobre as condições de saúde, estilos de vida e uso de serviços de saúde pela população brasileira. É um dos principais instrumentos para o monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis.
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE): focada em estudantes do ensino fundamental e médio, essa pesquisa, conduzida pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, coleta dados sobre comportamentos de risco, saúde mental, nutrição, atividade física, entre outros aspectos da saúde dos adolescentes.
VIVA Inquérito: o VIVA Inquérito (Vigilância de Violências e Acidentes) é um inquérito realizado pelo Ministério da Saúde do Brasil como parte do sistema de vigilância de violências e acidentes. O objetivo principal do VIVA Inquérito é monitorar as ocorrências de violências e acidentes atendidos em serviços de urgência e emergência no país, fornecendo dados essenciais para a formulação de políticas públicas de prevenção e controle.
VIVA/SINAN - Vigilância Contínua: é uma estratégia integrada ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e faz parte do sistema de vigilância de violências e acidentes no Brasil. O VIVA/SINAN foi implementado para garantir o monitoramento contínuo dos casos de violência interpessoal e autoprovocada que chegam aos serviços de saúde, em contraste com o VIVA Inquérito, que é realizado em períodos específicos.
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel): realizado anualmente pelo Ministério da Saúde, o Vigitel monitora fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (como hipertensão, diabetes e obesidade) por meio de entrevistas telefônicas com a população adulta das capitais brasileiras.