Diante da circulação do sarampo no Brasil, o Ministério da Saúde ativou, nessa segunda-feira (8), a Sala de Situação para monitoramento da situação epidemiológica do País e articulação das ações estratégicas para enfrentamento do surto. Até o momento, no ano de 2022, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Amapá registraram surto da doença. A ação tem como objetivo definir e implementar estratégias para a interrupção da circulação do vírus do sarampo e eliminar a doença do território nacional, levando em consideração as atividades propostas no Plano de ação para interrupção da circulação do vírus do sarampo: monitoramento e reverificação da sua eliminação no Brasil, 2022. 

A Sala, coordenada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é composta por membros da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), Coordenação-Geral do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e Núcleo especial de comunicação.

 A equipe realiza parcerias com gestores estaduais e municipais, com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (AISA) e conta com o apoio e parceria da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A Sala de Situação Nacional de Sarampo pode ser contatada pelo e-mail: ss.sarampo@saude.gov.br.

O Brasil recebeu entre o dia 30 de agosto e 2 de setembro, a Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a Comissão atua para avaliar a situação das doenças nos países das Américas e manter a região livre desses vírus.

A reunião discutiu a situação da doença no País e avaliou as ações realizadas, planejadas e em execução pelos estados, para a interrupção da circulação do sarampo para, posteriormente, pleitear o certificado de eliminação do vírus na região das Américas e  garantir a sustentabilidade da eliminação da rubéola. Ao final do encontro, a Comissão Regional apresentou um relatório da missão ao Ministro da Saúde do Brasil com as recomendações cabíveis para as atividade a serem executadas.