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A Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) é uma rede não hierarquizada, de natureza colaborativa, solidária e integrada, voltada para a geração, análise e disseminação de informações aplicadas às intervenções (políticas, programas, planos, projetos, estratégias e ações) em saúde pública no Brasil.
Instituída em 1996 pelo Ministério da Saúde (MS) em cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a Ripsa nasceu de um entendimento mútuo sobre a necessidade de promover um esforço coletivo para produzir e tornar disponíveis informações apropriadas à formulação, gestão e avaliação de políticas e ações públicas de saúde.
Formada pela articulação de um conjunto de instituições governamentais e não governamentais de reconhecida capacidade técnica e científica, que atuam em consenso, a iniciativa consiste em congregar trabalhos interagenciais com foco na produção, análise e disseminação de dados, informações e indicadores relativos às condições de saúde e seus determinantes, tendo em vista a sistematização de informações úteis ao conhecimento e à compreensão da realidade sanitária brasileira e de suas tendências.
Paralisada em 2013, a Ripsa foi reativada em 2023 a partir de uma iniciativa da Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI), com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que compõem a Secretaria Técnica da Rede. Vale ressaltar, ainda, que a reativação só foi possível em função dos primordiais esforços colaborativos de 44 renomadas instituições, que agora trabalham colaborativamente e voluntariamente na sistematização de informações úteis ao conhecimento e à compreensão da realidade sanitária brasileira e de suas tendências.
Reativação
Em agosto de 2023, após 10 anos inativa, a Ripsa foi reativada em cerimônia realizada na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A ação é um marco essencial para o campo da saúde e, com o retorno dos trabalhos da Rede, retoma-se a elaboração de renomados produtos capazes de fomentar mecanismos indutores de fortalecimento e de aprimoramento da gestão da informação em saúde para o apoio aos processos decisórios no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A retomada da Rede se posiciona em importante momento, uma vez que o MS tem trabalhado para gerar dados mais amplos e de melhor qualidade, com a necessária desagregação para monitorar os progressos e desafios, bem como as desigualdades em saúde, em um esforço permanente para reforçar os processos de tomada de decisão que não deixem ninguém para trás.