Guias Alimentares
Os guias alimentares são instrumentos que definem as diretrizes oficiais sobre alimentação saudável para a população. A primeira versão do Guia alimentar para a população brasileira foi publicada em 2006 e a versão revisada foi publicada em 2014, apresentando informações, análises, recomendações e orientações baseadas nas evidências mais atuais e robustas sobre escolha, combinação, preparo e consumo de alimentos, além de sugerir possibilidades de superação de obstáculos. A primeira versão do Guia para Crianças foi publicada em 2002, revisada em 2010 e em 2019.
A versão atual o alinhou às orientações do Guia alimentar para população brasileira, atualizou as recomendações diante das mais recentes evidências científicas disponíveis, que fortalecem tais recomendações, e acrescentou especificidades às crianças menores de dois anos. A publicação apresenta um conjunto de informações, análises, recomendações e orientações sobre escolha, combinação, preparo e consumo de alimentos que objetivam promover a saúde de pessoas, famílias e comunidades e da sociedade brasileira como um todo. O Guia é para todas as pessoas, individualmente e como membros de famílias e comunidades, assim como cidadãos. E o Guia para crianças brasileiras menores de dois anos é voltado para todas as pessoas que participam do cuidado com a criança.
Considerando os múltiplos determinantes da alimentação, o Guia Alimentar para a população brasileira aborda possíveis obstáculos para colocar em prática suas recomendações, como a informação, oferta, custo, habilidades culinárias, tempo e publicidade e reconhece que a superação dos mesmos depende de ações e mudanças individuais, a partir da reflexão sobre a alimentação em suas vidas e na sociedade, mas também de políticas públicas e ações do Estado que tornem o ambiente mais favorável para a adoção das recomendações.
Nesta lógica, além do Guia ser um instrumento de Educação Alimentar e Nutricional é também um documento indutor de políticas públicas, para além do setor saúde. Está em sintonia com o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional abordando a qualidade da alimentação, por meio da oferta de alimentos mais saudáveis, diversificados e que respeitem a cultura alimentar local.