Cuidado integral significa cuidar da pessoa como um todo, considerando todos os aspectos da saúde e do bem-estar, o que inclui saúde física, saúde mental, bem-estar social, promoção e prevenção. Essa concepção se baseia na ideia de que a saúde não é apenas ausência de doenças, mas um estado completo de bem-estar. Assim, são levadas em conta todas as dimensões da vida que podem influenciar a saúde, por exemplo: ambiente, estilo de vida, relações sociais e outros.
Nessa perspectiva, o foco é a atenção integral e contínua das pessoas desde o nascimento até a velhice, ou seja, em todo o curso da vida, tendo em vista que cada fase é marcada por mudanças físicas, emocionais, sociais e cognitivas. O cuidado integral pressupõe assistência humanizada orientada pelo respeito à diversidade e à equidade, além de se atentar às opiniões, desejos e decisões das pessoas nos cuidados em saúde. Reconhecer o curso da vida é fundamental aos gestores públicos, profissionais das políticas sociais e, especialmente, trabalhadores da saúde, pois permite organizar e planejar intervenções apropriadas às necessidades das diferentes fases da vida, promovendo a saúde das pessoas e prevenindo doenças.
Nesse sentido, o Departamento de Gestão do Cuidado Integral (DGCI) coordena, formula, implementa e avalia políticas de saúde voltadas para crianças, adolescentes, jovens, mulheres, homens e pessoas idosas, bem como faz a gestão da Política de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) enquanto uma estratégia de cuidado. O departamento trabalha de forma articulada e resolutiva no planejamento, formulação, avaliação e monitoramento de ações de atenção à saúde de populações vulneráveis. Também oferece apoio técnico aos estados, municípios e Distrito Federal na organização da atenção integral ao curso de vida.
No aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS), as ações estratégicas de saúde abrangem todo o curso de vida, além de temas que mobilizam várias áreas do Ministério da Saúde, como saúde mental, violência, doenças transmissíveis e a atenção às populações vulneráveis.
Para ampliar o cuidado integral na atenção primária voltado para mulheres, crianças, adolescentes e jovens, o DGCI conta com duas coordenações-gerais: a Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Mulheres (CGESMU) e a Coordenação-Geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens (CGCRIAJ). Essas coordenações são essenciais para ampliar o cuidado integral e fortalecer a atenção primária em todo o território nacional.
Além disso, o departamento conta também com a Coordenação de Saúde do Homem e a Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa, que contribuem para atender às necessidades específicas dessas populações. Complementando essas estruturas, o Núcleo Gestor de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde trabalha para incorporar abordagens terapêuticas no cuidado à saúde.
Todas essas áreas do DGCI colaboram para garantir um cuidado abrangente e contínuo, promovendo a saúde de todas as pessoas em todas as fases da vida.
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